quinta-feira, 5 de maio de 2011

Petrobras: “Estatal deve gastar R$ 1 bi para compensar instalação do Comperj” (Fonte: O Estado de S. Paulo)


“Autor(es): Glauber Gonçalves

A Petrobrás gastará pelo menos R$ 1 bilhão em projetos de compensação socioambiental ligados à instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, estimou ontem o secretário estadual do meio ambiente, Carlos Minc. Os principais gastos estão ligados a projetos de saneamento, abastecimento de água e preservação de áreas nos entornos do empreendimento, que está sendo erguido na região metropolitana da capital fluminense.
"A ordem de grandeza chega a R$ 1 bilhão. São quatro pontos e mais outras questões ligadas à educação ambiental e coisas bem menos pesadas", disse Minc depois de participar de reunião entre o governo estadual, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobrás e prefeitos para discutir o andamento de projetos ambientais, de transporte e desenvolvimento urbano para preparar a região para abrigar o Comperj.
Definido na concessão da licença ambiental prévia há cerca de três anos, o investimento de maior peso será em projetos de saneamento para os municípios de Itaboraí e Maricá. O convênio deve ser assinado em um mês e o custo deve ficar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.
Além dos condicionantes que estão sob responsabilidade da Petrobrás, a região necessita de investimentos para atender as demandas sociais e econômicas decorrentes da instalação do Comperj. No entanto, com poucos profissionais capacitados, as prefeituras enfrentam dificuldade para elaborar projetos qualificados para obter financiamento.
Para tentar desatar o nó, a Petrobrás se comprometeu a socorrer as administrações municipais, anunciou ontem o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, também presente no encontro. "As prefeituras da região, de modo geral, não têm capacitação técnica nem gente suficiente para montar os projetos. Então a Petrobrás resolveu que vai assumir esses investimentos."
A ideia é levar os projetos - de áreas como habitação, saneamento, fornecimento de água e transporte -, já azeitados, ao BNDES, à Caixa Econômica Federal e ao Ministério das Cidades, para obter recursos.”


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