"Em uma votação unânime, os servidores da saúde federal do Rio de Janeiro decidiram pela continuidade da greve em defesa da manutenção da jornada de 30 horas, contra a ameaça de privatização dos hospitais e o ponto eletrônico. Os servidores “A greve continua, Dilma a culpa é sua” cantaram em meio à votação, realizada na assembleia da tarde de segunda-feira (17), o auditório do Sindsprev-RJ, que esteve lotado.
Os participantes aprovaram ainda um calendário de mobilizações para esta semana que inclui três atos em hospitais – com reforço de algumas unidades que tenham condições de mandar servidores – e uma grande manifestação conjunta nesta quinta-feira (20), a partir das 10 horas, no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), além de ato na sexta-feira (21), às 10h, no Hospital Federal de Ipanema. Os outros protestos foram realizados na terça (18), no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), e na quarta-feira (19), no Hospital Federal da Lagoa.
A assembleia foi marcada pela representatividade dos locais de trabalho e por uma maior presença de servidores administrativos e dos Recursos Humanos, que sinalizaram a unidade com o conjunto dos trabalhadores. Participaram representações do núcleo do Ministério da saúde no Rio (Nerj) e do Inca, locais que ainda não aderiram à paralisação.
Os servidores consideraram a contraproposta apresentada pelo governo insuficiente para atender às reivindicações da categoria, e que a força da greve pode fazê-la avançar. A disposição dos profissionais de saúde em construir uma saída negociada para o atual impasse foi reiterada, mas também se reafirmou a defesa da manutenção das 30 horas para todos os servidores do setor – jornada cumprida há 30 anos que agora o governo quer elevar para 40 horas, numa redução relativa do valor dos salários.
A assembleia avaliou que a contraproposta apresentada não assegura a jornada de 30 horas para todos – e mesmo a definição sobre quem se encaixa no turno ininterrupto e seria mantido nas 30 horas fica em aberto, já que ela aponta para uma portaria cujo teor os servidores ainda não tiveram acesso.
Os trabalhadores também querem a garantia de que os hospitais não serão privatizados e a sinalização clara da construção de uma política que melhore a situação salarial dos profissionais do setor, que reúne os trabalhadores que recebem as mais baixas remunerações no serviço público federal. A proposta de criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de debater a reestruturação da carreira, no que pese de certa forma reconhecer que a demanda é justa, ainda foi considerada muito incipiente diante da ‘calamidade salarial de uma categoria cuja missão é salvar vidas’.
Os servidores voltaram a reivindicar a suspensão do ponto eletrônico para que seja dada uma chance ao avanço das negociações e ao diálogo, na mesa local de negociação permanente que o ministério promete instalar no Rio. A próxima reunião do Comando de Greve será nesta sexta-feira (21), às 15 horas, no auditório do Sindsprev-RJ, e, entre outros pontos, avaliará o indicativo de caravana a Brasília na semana que vem, aprovado na assembleia.
Piauí
No Piauí, médicos do Hospital Universitário fazem uma paralisação nesta quinta e sexta-feira (20 e 21), e reivindicam o funcionamento pleno do HU, o cumprimento da legislação trabalhista por parte da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e por melhores condições de trabalho, segundo o site Capital Teresina. A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 13. O ato prevê concentração em frente ao HU e doação de sangue no Hemopi. Em novembro do ano passado, um grupo de médicos diretores do hospital pediu demissão coletiva, por falta de condições de trabalho adequadas e subutilização do hospital.
Greve dos trabalhadores do Comperj continua
Nesta terça-feira (18), cerca de 40 mil trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram manter a paralisação que já dura mais de 15 dias e recusaram a proposta da patronal de 7% de reajuste salarial.
A categoria, que está em greve desde 5 de fevereiro, reivindica aumento no valor do ticket alimentação para R$ 500, 15% de reajuste nos salários, melhoria na qualidade da alimentação, entre outras demandas. Para esta quinta-feira (20), está marcada nova assembleia para avaliar proposta apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em reunião na última quarta (19).
Moções
Durante a Plenária de Encerramento do 33º Congresso do ANDES-SN, realizado em São Luís entre 10 e 15 de fevereiro, foi aprovada uma moção de repúdio às violências impostas à greve dos funcionários do Comperj, e de apoio à greve dos servidores da Saúde do Rio de Janeiro, que serão divulgadas posteriormente."
Os participantes aprovaram ainda um calendário de mobilizações para esta semana que inclui três atos em hospitais – com reforço de algumas unidades que tenham condições de mandar servidores – e uma grande manifestação conjunta nesta quinta-feira (20), a partir das 10 horas, no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), além de ato na sexta-feira (21), às 10h, no Hospital Federal de Ipanema. Os outros protestos foram realizados na terça (18), no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), e na quarta-feira (19), no Hospital Federal da Lagoa.
A assembleia foi marcada pela representatividade dos locais de trabalho e por uma maior presença de servidores administrativos e dos Recursos Humanos, que sinalizaram a unidade com o conjunto dos trabalhadores. Participaram representações do núcleo do Ministério da saúde no Rio (Nerj) e do Inca, locais que ainda não aderiram à paralisação.
Os servidores consideraram a contraproposta apresentada pelo governo insuficiente para atender às reivindicações da categoria, e que a força da greve pode fazê-la avançar. A disposição dos profissionais de saúde em construir uma saída negociada para o atual impasse foi reiterada, mas também se reafirmou a defesa da manutenção das 30 horas para todos os servidores do setor – jornada cumprida há 30 anos que agora o governo quer elevar para 40 horas, numa redução relativa do valor dos salários.
A assembleia avaliou que a contraproposta apresentada não assegura a jornada de 30 horas para todos – e mesmo a definição sobre quem se encaixa no turno ininterrupto e seria mantido nas 30 horas fica em aberto, já que ela aponta para uma portaria cujo teor os servidores ainda não tiveram acesso.
Os trabalhadores também querem a garantia de que os hospitais não serão privatizados e a sinalização clara da construção de uma política que melhore a situação salarial dos profissionais do setor, que reúne os trabalhadores que recebem as mais baixas remunerações no serviço público federal. A proposta de criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de debater a reestruturação da carreira, no que pese de certa forma reconhecer que a demanda é justa, ainda foi considerada muito incipiente diante da ‘calamidade salarial de uma categoria cuja missão é salvar vidas’.
Os servidores voltaram a reivindicar a suspensão do ponto eletrônico para que seja dada uma chance ao avanço das negociações e ao diálogo, na mesa local de negociação permanente que o ministério promete instalar no Rio. A próxima reunião do Comando de Greve será nesta sexta-feira (21), às 15 horas, no auditório do Sindsprev-RJ, e, entre outros pontos, avaliará o indicativo de caravana a Brasília na semana que vem, aprovado na assembleia.
Piauí
No Piauí, médicos do Hospital Universitário fazem uma paralisação nesta quinta e sexta-feira (20 e 21), e reivindicam o funcionamento pleno do HU, o cumprimento da legislação trabalhista por parte da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e por melhores condições de trabalho, segundo o site Capital Teresina. A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 13. O ato prevê concentração em frente ao HU e doação de sangue no Hemopi. Em novembro do ano passado, um grupo de médicos diretores do hospital pediu demissão coletiva, por falta de condições de trabalho adequadas e subutilização do hospital.
Greve dos trabalhadores do Comperj continua
Nesta terça-feira (18), cerca de 40 mil trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram manter a paralisação que já dura mais de 15 dias e recusaram a proposta da patronal de 7% de reajuste salarial.
A categoria, que está em greve desde 5 de fevereiro, reivindica aumento no valor do ticket alimentação para R$ 500, 15% de reajuste nos salários, melhoria na qualidade da alimentação, entre outras demandas. Para esta quinta-feira (20), está marcada nova assembleia para avaliar proposta apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em reunião na última quarta (19).
Moções
Durante a Plenária de Encerramento do 33º Congresso do ANDES-SN, realizado em São Luís entre 10 e 15 de fevereiro, foi aprovada uma moção de repúdio às violências impostas à greve dos funcionários do Comperj, e de apoio à greve dos servidores da Saúde do Rio de Janeiro, que serão divulgadas posteriormente."
Fonte: ANDES
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