"SÃO PAULO A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, defendeu ontem que seja apurado o eventual envolvimento do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, com a ditadura e a morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado quando estava preso, em 1975.
A família de Herzog lançou na internet abaixo-assinado pedindo a saída do dirigente por entender que ele teria contribuído com a prisão e morte do jornalista ao defender, na condição de deputado da Assembleia Legislativa de São Paulo, que fosse reprimida a presença de comunistas na TV Cultura. Poucos dias depois, Herzog foi preso e morto. Marin admite ter feito o discurso, mas nega a relação desse fato com a morte do jornalista.
- Penso que todas as pessoas que comprovadamente estiveram envolvidas em situação de morte, tortura e desaparecimentos forçados não devem ocupar funções públicas no país. Porque os que cometeram - e se cometeram comprovadamente esses atos -, traíram qualquer princípio ético de dignidade humana e não devem ocupar funções de representação - disse a ministra, durante cerimônia de entrega do novo atestado de óbito de Herzog, em São Paulo..."
Íntegra em O Globo
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