segunda-feira, 18 de março de 2013

Viúva de Herzog cobra nomes de agentes (Fonte: O Estado de S.Paulo)


"Após 37 anos de espera, a famí­lia do jornalista Vladimir Her­zog recebeu ontem uma nova certidão de óbito com a causa correta da morte dele, ocorri­da em 1975, após sessões de tortura nas dependências do 2º Exército, em São Paulo. O novo documento substitui a definição anterior, "asfixia mecânica por enforcamento", por "lesões e maus tratos".
A família comemorou o reco­nhecimento do Estado, perante toda a sociedade, do assassinato do jornalista. Mas, na avaliação da viúva, Clarice Herzog, o docu­mento não significa um ponto fi­nal em sua luta. "Ainda quere­mos saber quem o matou", disse ela, logo após a cerimônia em que recebeu o atestado. "Todos aqueles que estavam envolvidos com a ditadura têm que ser des­mascarados."
Para Clarice, violações de di­reitos humanos não foram abran­gidas pela Lei da Anistia de 1979. "Nunca aceitei a Lei da Anistia para os torturadores. Não anis­tio assassinos, não anistio tortu­radores", afirmou. "O crime é im­prescritível. Estamos falando de assassinos que eram pagos para torturar e matar..."

Íntegra disponível em  O Estado de S.Paulo

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