"O governo decidiu cobrir o rombo provocado pelo acionamento das termoelétricas desde janeiro e ainda encontrou uma forma de driblar o problema daqui para frente. As medidas mostram que os formuladores da política energética já se preparam para manter as térmicas ligadas por um bom tempo, provavelmente ao longo de todo o ano.
O custo com a geração térmica precisaria ser repassado às tarifas das distribuidoras. Mas, se isso fosse feito, grande parte do corte de 15,17% promovido na conta de luz dos brasileiros a partir de fevereiro, em decorrência da renovação das concessões do setor elétrico, iria por água abaixo. A saída foi dividir as despesas com o mercado.
As medidas causaram dúvidas. "O decreto saiu, mas tem uma série de pontos pendentes de regulamentação", disse o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. As mudanças desagradaram particularmente os geradores, para os quais o governo transferiu uma parte do custo..."
Fonte: Valor
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