"Somente no estado de São Paulo, eles representam mais de 100 mil trabalhadores da limpeza de áreas públicas e da coleta de lixo. São varredores, auxiliares de limpeza, coletores de lixo e jardineiros. Na capital paulista, são 16 mil profissionais que conduzem a limpeza de 17 mil Km de vias públicas, totalizando 51 mil ruas. Por dia, o conjunto desses trabalhadores coletam mais de 12 mil toneladas de resíduos.
A grandiosidade desse trabalho em São Paulo se repete em outros estados e cidades Brasil afora. São trabalhadores que atuam na varrição de ruas, limpeza de bueiros e na coleta de lixo domiciliar e hospitalar. Porém, a precarização, o preconceito e a invisibilidade desse trabalho são as características que mais marcam a profissão.
De acordo com pesquisa do Dieese deste ano, um em cada quatro trabalhadores de limpeza no estado paulista já sofreu discriminação. Entre os garis, esse percentual aumenta, chegando a 42% (quase a metade da categoria).
Ana Maria dos Santos, 46 anos, há mais de 18 como varredora da Codesavi (empresa da Prefeitura de São Vicente, litoral paulista), conta como sente a relação da sociedade com sua profissão.
“A sociedade às vezes passa por nós como se não tivesse ninguém. São poucos que nos respeitam. Têm muitas pessoas que fazem de conta que a gente não existe. Mas eu faço questão de manter minha cabeça erguida, pois não é nenhum tipo de serviço humilhante. Graças a Deus eu ganho meu dinheiro honestamente.”..."
A grandiosidade desse trabalho em São Paulo se repete em outros estados e cidades Brasil afora. São trabalhadores que atuam na varrição de ruas, limpeza de bueiros e na coleta de lixo domiciliar e hospitalar. Porém, a precarização, o preconceito e a invisibilidade desse trabalho são as características que mais marcam a profissão.
De acordo com pesquisa do Dieese deste ano, um em cada quatro trabalhadores de limpeza no estado paulista já sofreu discriminação. Entre os garis, esse percentual aumenta, chegando a 42% (quase a metade da categoria).
Ana Maria dos Santos, 46 anos, há mais de 18 como varredora da Codesavi (empresa da Prefeitura de São Vicente, litoral paulista), conta como sente a relação da sociedade com sua profissão.
“A sociedade às vezes passa por nós como se não tivesse ninguém. São poucos que nos respeitam. Têm muitas pessoas que fazem de conta que a gente não existe. Mas eu faço questão de manter minha cabeça erguida, pois não é nenhum tipo de serviço humilhante. Graças a Deus eu ganho meu dinheiro honestamente.”..."
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