"Após apresentar uma proposta de reajuste salarial para o magistério, o governo federal negou-se ontem a fazer nova oferta para o setor e abrir negociações com outras categorias em greve. O Executivo já admitiu fazer concessões aos professores das universidades federais, às Forças Armadas e à base do funcionalismo público. No entanto, resiste a acolher as demandas de categorias que já contam com altos salários. A presidente Dilma Rousseff e seus auxiliares argumentam que não podem arriscar a solidez fiscal do país em meio à crise financeira internacional.
Ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se com 42 reitores de universidades federais em greve para avaliar a repercussão da proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo. De acordo com o ministro, a posição relatada pelos reitores foi de que, na maioria das instituições, os professores pedem que os reajustes de até 27% para aqueles que têm título de mestre e até 45% para doutores seja antecipado.
A proposta do governo prevê o acréscimo escalonado em três anos, e Mercadante descartou a possibilidade de atender à reivindicação. "Em ano de crise, o governo quer garantir emprego de quem não tem estabilidade", disse, reforçando que a oferta inclui um "esforço fiscal muito grande" e é impossível "ir além".
Outro ponto tratado na reunião foi o reajuste para os cargos técnicos das universidades, item que não foi contemplado na proposta inicial do governo. Mercadante afirmou que a prioridade são os professores, mas não descartou avaliar o pedido após a resolução da questão dos docentes.
No Palácio do Planalto, a avaliação é que a oferta apresentada pelo governo é boa e que os professores queimam pontes de negociação ao rechaçá-la. A presidente Dilma participou do processo de elaboração da proposta.
Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, um "destravamento" na negociação entre o governo e os servidores públicos federais em greve. "A greve não pode acontecer sem que haja um processo de tentar uma solução. E fazer uma proposta econômica é tentar uma solução para ver se os trabalhadores concordam ou não", disse. O presidente da CUT deve tratar do assunto com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Miriam Belchior (Planejamento)."
Ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se com 42 reitores de universidades federais em greve para avaliar a repercussão da proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo. De acordo com o ministro, a posição relatada pelos reitores foi de que, na maioria das instituições, os professores pedem que os reajustes de até 27% para aqueles que têm título de mestre e até 45% para doutores seja antecipado.
A proposta do governo prevê o acréscimo escalonado em três anos, e Mercadante descartou a possibilidade de atender à reivindicação. "Em ano de crise, o governo quer garantir emprego de quem não tem estabilidade", disse, reforçando que a oferta inclui um "esforço fiscal muito grande" e é impossível "ir além".
Outro ponto tratado na reunião foi o reajuste para os cargos técnicos das universidades, item que não foi contemplado na proposta inicial do governo. Mercadante afirmou que a prioridade são os professores, mas não descartou avaliar o pedido após a resolução da questão dos docentes.
No Palácio do Planalto, a avaliação é que a oferta apresentada pelo governo é boa e que os professores queimam pontes de negociação ao rechaçá-la. A presidente Dilma participou do processo de elaboração da proposta.
Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, um "destravamento" na negociação entre o governo e os servidores públicos federais em greve. "A greve não pode acontecer sem que haja um processo de tentar uma solução. E fazer uma proposta econômica é tentar uma solução para ver se os trabalhadores concordam ou não", disse. O presidente da CUT deve tratar do assunto com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Miriam Belchior (Planejamento)."
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