“Autor(es): Renato Andrade |
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Apesar da derrota imposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Grupo Bertin ainda acredita que poderá convencer o governo a aceitar o adiamento do início de operação de suas seis termoelétricas na Bahia, sem que isso represente risco de perda do controle dos empreendimentos. O grupo, envolvido numa série de projetos conturbados na área de infraestrutura, afirmou em nota divulgada ontem que vem tocando as obras "a plena velocidade e sem interrupções", e terá condições de iniciar a geração de energia a partir do terceiro trimestre do ano. "Por estar convencida de que seus argumentos são consistentes, (a empresa) confia no êxito final de seu pedido." Na terça-feira, a Aneel negou o pedido de adiamento feito pelo grupo e indicou que se a empresa não pagar os débitos com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que somam cerca de R$ 71,5 milhões, o processo de cassação das concessões poderá ser aberto. Com a decisão da agência, o Bertin tem de pagar, de imediato, cerca de R$ 33,5 milhões pela energia que não foi entregue em janeiro e fevereiro. Além disso, o grupo terá de quitar um débito de R$ 38 milhões, referente a garantias e multas não pagas pelo descumprimento de suas obrigações no primeiro trimestre. A empresa tem até meados de abril para comprar de outros geradores a energia que deveria ser entregue às distribuidoras em março. Apesar da disposição, o Bertin não tem mais alternativas para tentar resolver seu problema dentro da Aneel, conforme explicou na terça-feira André Pepitone, um dos diretores da Aneel que negaram o pedido de adiamento feito pela empresa. O Grupo Bertin, entretanto, afirmou que vai aguardar a publicação oficial da decisão tomada pela agência reguladora para "identificar as novas ações que precisarão ser tomadas". As usinas, que formam o Complexo Termoelétrico de Aratu, deveriam ter começado a operar em janeiro.” |
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