A operação deverá ocorrer ainda neste semestre. O passo final será a conversão das preferenciais em ordinárias.
Consequentemente, haverá um aumento de capital que será acompanhado pelos acionistas majoritários. No caso do governo de Minas Gerais, sua participação no aporte é inexorável. Hoje, o estado está no limite do limite do controle, com 51% das ordinárias. O modelo encontrado para o aumento de capital, sem diluição da participação, resolverá o problema do governo, que permanecerá no controle. A expectativa dos acionistas é que a melhora dos padrões de governança ajude a reduzir substancialmente o custo de captação da Cemig.
A empresa já tem uma operação arquitetada para o segundo semestre. A estatal pretende emitir entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão de debêntures não-conversíveis. Os recursos darão mais musculatura para que a Cemig avance em antigos projetos de aquisição. Na mira, o Grupo Rede e a eventual privatização da Cesp. Todas as próximas compras serão feitas por meio de Fundos de Investimento em Participações, a exemplo dos recentes movimentos da empresa na área de transmissão. Esta é a forma encontrada pelo governo mineiro e pela Andrade Gutierrez para escaparem das amarras de financiamento inerentes a uma companhia estatal.”
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