"Autor(es): Ariadne Sakkis | |
Correio Braziliense - 04/01/2011 | |
Novo governo Governador do DF quer a ajuda do novo titular da Saúde, Alexandre Padilha, para vencer a crise instalada na rede pública da capital . Hoje, ele se encontra com o ministro para propor uma parceria que retire o setor da UTI no DF “O Ministério da Saúde está preocupado com a situação de Brasília e acredito que amanhã (hoje) poderemos sair da reunião com uma grande parceria”, prevê Barbosa, que compareceu à posse de Padilha, acompanhando o governador. Barbosa adiantou que uma das pautas do encontro será a questão da migração em massa de pacientes das cidades do Entorno para o sistema de saúde distrital — situação apontada por sucessivas gestões como um dos motivos da sobrecarga da rede e escassez de recursos. O novo secretário, que é nefrologista e ex-diretor do Hospital de Base do DF, tem em mente a criação de um novo modelo, semelhante ao usado por planos de saúde privados. “Em seis meses, teremos uma rede completamente informatizada, com prontuário eletrônico, e entregaremos aos usuários do DF um cartão com um chip”, explicou. Pacientes de fora não deixariam de ser atendidos, mas a conta seria apresentada ao Ministério da Saúde, como forma de compensação. “Nós temos que ser pagos por isso. Alguém está recebendo por nós”, disse Barbosa. O Ministério da Saúde também deverá ser importante parceiro na construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) como maneira de desafogar os hospitais. No entanto, Rafael afirmou que será necessário reformar pelo menos duas das quatro unidades que já estão prontas antes mesmo de elas serem inauguradas. “Por má conservação, teremos mais gastos e altos. Precisaremos trocar piso, vidros, pintar as unidades. Cada reforma está prevista para custar pelo menos R$ 400 mil”, estima. Compromisso Entre as quatro paredes da sala de reunião do Palácio do Buriti, Agnelo renovou o pedido aos secretários de comprometimento total com a situação de emergência do DF. A Secretaria de Governo divulgou dados de uma pesquisa de avaliação dos primeiros dias de governo que mostram que 65% da população aponta a saúde como o maior problema do DF. A Secretaria de Fazenda, controladora da Central de Compras do DF, concentrará esforços em dar mobilidade aos cerca de 120 processos de aquisição para a saúde que estão parados à espera de licitação. O objetivo principal do governo é devolver a autonomia de pregão à Secretaria de Saúde. A expectativa é que a criação da central de compras independente se concretize nos próximos 30 dias. O decreto de situação de emergência não apenas coloca toda a máquina pública à disposição da saúde como possibilita a dispensa de licitação na compra de materiais, medicamentos e serviços indispensáveis. Agnelo citou como uma das principais preocupações o fim do contrato de fornecimento de órteses e próteses usadas em cirurgias ortopédicas. “Não podemos deixar de operar os pacientes porque o contrato acabou em 31 de dezembro”, disse. Gabinete de Crise Hoje, também marca o início oficial das atividades do Gabinete de Crise, capitaneado pelo próprio governador e composto pelas secretarias de Saúde, Governo, Obras, Fazenda, Transparência e Controle. Nas primeiras horas do dia, o grupo visitará o Hospital Regional do Gama (HRG), considerada uma das unidades hospitalares mais problemáticas e que tem obras não concluídas desde 2009. “Precisamos responder às necessidades dessa regional, que são muitas. Há obras, maternidade e UTI (Unidades de Terapia Intensiva) paradas. A situação do pronto-socorro é dramática. Parece mais um estado de guerra do que propriamente um pronto-socorro”, avaliou o governador. O HRG tem também um significado sentimental para Agnelo, já que ele trabalhou na unidade por muitos anos. Pela tarde, a agenda do titular da pasta da Saúde deverá se abrir para um encontro com representantes dos hospitais particulares para tratar da polêmica dívida atribuída ao GDF em virtude de atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em leitos de UTI da rede privada. O governo petista já deu mostras de que pretende honrar os pagamentos estipulados em contratos, mas quer fazer uma levantamento o real montante devido às empresas. O Sindicato Brasiliense dos Hospitais, entidade que representa boa parte das instituições privadas contratadas pela Secretaria de Saúde, calcula que os débitos ultrapassam R$ 104 milhões. Situação de emergência Significado do primeiro ato do novo Governo do DF
|
Páginas
- Início
- Quem somos
- Atuação da Advocacia Garcez
- Eventos
- Direitos Humanos
- Água e Saneamento Básico
- Telecomunicações
- Movimento Sindical
- Comerciários
- Eletricitários
- Bancários
- Terceirização
- Trabalho Infantil
- Trabalho Escravo
- Saúde do Trabalhador
- Segurança do Trabalho
- Jurisprudência
- Mercado de Trabalho
- Corporações
- Processo Legislativo
- Contato
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
#DF #Agnelo pedirá socorro federal (Fonte: Correio Braziliense)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário