"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou, pela segunda vez no mês, a expectativa do nível de armazenamento dos reservatórios hidrelétricos do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, no fim de abril. De acordo com o último relatório sobre a operação semanal do sistema, o órgão prevê que o estoque dos lagos das usinas das duas regiões alcance a marca de 38,3% no fim deste mês, contra 36,9% e 36,2% previstos nas duas semanas anteriores. A estimativa atual, porém, continua abaixo da previsão inicial do órgão para o fim de abril, de 40,6%.
A previsão mais otimista pode ser reflexo das chuvas ocorridas na semana passada e de uma expectativa de novas precipitações para esta semana. "Na semana de 19 a 25 de abril, deverá ocorrer chuva fraca e isolada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, e chuva fraca nas bacias dos rios Paranapanema, Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Parnaíba e São Francisco", informou o ONS no relatório.
Em razão dessa ligeira melhora, o operador reduziu o custo marginal de operação (CMO) para o Sudeste/Centro-Oeste, passando de R$ 1.172,31 por megawatt-hora (MWh), na última semana, para R$ 996,67/MWh, na semana atual. A queda, porém, não foi suficiente para reduzir o preço de energia de curto prazo, que permanece no teto regulatório, de R$ 822,83/MWh, desde meados de fevereiro.
Segundo Paulo Toledo, sócio-diretor da comercializadora Ecom Energia, se o cenário de melhora permanecer, é possível que o preço de curto prazo recue na próxima semana. "Parece que há mais uma frente fria entrando esta semana. Acreditamos que se continuar assim o PLD pode até descolar um pouco do teto na próxima semana. Mas ainda não é uma situação que pode trazer conforto", disse o especialista ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Segundo Toledo, uma recuperação do nível de armazenamento dos reservatórios nesta época do ano é muito difícil. Mas é possível, diz ele, que haja uma queda menos acentuada da cota dos lagos das usinas, a partir da manutenção da operação das térmicas ao longo do ano e de uma expectativa de mais chuvas no inverno.
"Já se coloca uma previsão de um pouco mais de chuvas neste inverno, com a possibilidade de um El Niño no segundo semestre", explicou Toledo.
Apesar dos sinais positivos, a situação ainda é preocupante. Na segunda-feira, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estava em 37,7%, com alta de 1,4 ponto percentual no acumulado do mês.
Com relação ao Nordeste, o nível de estoque atual é de 43,6%, com elevação de 2,1 pontos percentuais no acumulado de abril. De acordo com o relatório semanal do ONS, a expectativa é que os lagos das usinas da região fiquem no mesmo patamar de 43,6% no fim deste mês.
O ONS prevê que os reservatórios do Sul alcancem a cota de 43,5% no fim de abril, com ligeira queda em relação à marca atual de 45,7%. Os lagos das usinas da região acumulam queda de 0,6 ponto percentual em abril.
Com relação ao Norte, onde os reservatórios marcavam 89,3% na segunda-feira, com alta acumulada de 2,9 pontos percentuais no mês, o ONS espera que o nível de armazenamento alcance 90,1% no último dia do mês."
A previsão mais otimista pode ser reflexo das chuvas ocorridas na semana passada e de uma expectativa de novas precipitações para esta semana. "Na semana de 19 a 25 de abril, deverá ocorrer chuva fraca e isolada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, e chuva fraca nas bacias dos rios Paranapanema, Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Parnaíba e São Francisco", informou o ONS no relatório.
Em razão dessa ligeira melhora, o operador reduziu o custo marginal de operação (CMO) para o Sudeste/Centro-Oeste, passando de R$ 1.172,31 por megawatt-hora (MWh), na última semana, para R$ 996,67/MWh, na semana atual. A queda, porém, não foi suficiente para reduzir o preço de energia de curto prazo, que permanece no teto regulatório, de R$ 822,83/MWh, desde meados de fevereiro.
Segundo Paulo Toledo, sócio-diretor da comercializadora Ecom Energia, se o cenário de melhora permanecer, é possível que o preço de curto prazo recue na próxima semana. "Parece que há mais uma frente fria entrando esta semana. Acreditamos que se continuar assim o PLD pode até descolar um pouco do teto na próxima semana. Mas ainda não é uma situação que pode trazer conforto", disse o especialista ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Segundo Toledo, uma recuperação do nível de armazenamento dos reservatórios nesta época do ano é muito difícil. Mas é possível, diz ele, que haja uma queda menos acentuada da cota dos lagos das usinas, a partir da manutenção da operação das térmicas ao longo do ano e de uma expectativa de mais chuvas no inverno.
"Já se coloca uma previsão de um pouco mais de chuvas neste inverno, com a possibilidade de um El Niño no segundo semestre", explicou Toledo.
Apesar dos sinais positivos, a situação ainda é preocupante. Na segunda-feira, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estava em 37,7%, com alta de 1,4 ponto percentual no acumulado do mês.
Com relação ao Nordeste, o nível de estoque atual é de 43,6%, com elevação de 2,1 pontos percentuais no acumulado de abril. De acordo com o relatório semanal do ONS, a expectativa é que os lagos das usinas da região fiquem no mesmo patamar de 43,6% no fim deste mês.
O ONS prevê que os reservatórios do Sul alcancem a cota de 43,5% no fim de abril, com ligeira queda em relação à marca atual de 45,7%. Os lagos das usinas da região acumulam queda de 0,6 ponto percentual em abril.
Com relação ao Norte, onde os reservatórios marcavam 89,3% na segunda-feira, com alta acumulada de 2,9 pontos percentuais no mês, o ONS espera que o nível de armazenamento alcance 90,1% no último dia do mês."
Fonte: MF
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