"A alta produtividade dos desembargadores do Tribunal Regional do Paraná (TRT-PR) e o grande número de conciliações dos juízes de primeiro grau foram destaque no relatório da inspeção do corregedor geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra Martins Filho. O relatório foi apresentado em audiência pública, na sede do TRT paranaense (13/11), após uma visita de três dias.
Em 2012, cada desembargador do tribunal paranaense recebeu, em média, 1.972 novos processos, o que posicionou o TRT-PR em 3º lugar entre os 24 tribunais do trabalho do País. Cada desembargador solucionou 2.072 processos, contra 1.622 da média nacional, constituindo também a 3ª maior produtividade.
“A avaliação do TRT-PR é muito positiva”, disse o ministro Ives Gandra, “por causa da alta produtividade dos desembargadores, apesar de receberem a terceira maior carga de trabalho per capita”. Na análise de Ives Gandra Martins Filho, o desempenho do tribunal paranaense é mais significativo, ainda, levando-se em conta as dificuldades de adaptação ao Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), uma vez que o Paraná tem um processo eletrônico próprio em estágio mais avançado.
Para a presidente do TRT-PR, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, o relatório serve de orientação e incentivo: “temos algumas questões pontuais a resolver, no sentido de ajustes no regimento interno e regras do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Mas o importante é que ficou registrado que este é um tribunal valoroso, terceiro em volume de trabalho e terceiro em produtividade”.
Quanto à estrutura, o ministro afirmou que o TRT-PR possui um dos melhores parques de informática do judiciário trabalhista do País. A comunicação em rede é rápida e confiável e os equipamentos dos usuários são modernos. O Regional paranaense possui sala cofre (para guarda de arquivos), redundância nas redes de comunicação com anel ótico interligando os prédios da Justiça do trabalho na capital e comunicação via fibra ótica com o interior do estado."
Fonte: CSJT
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