"Após quase duas semanas, a Copel ainda não apresentou a proposta de diferir parte do reajuste de 14,42% para os consumidores de baixa tensão e 14,86% para os de alta tensão, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 20 de junho. Novamente, a Aneel teve que retirar o processo de pauta por conta da falta de manifestação por parte da companhia paranaense que, logo após a divulgação dos índices de reajuste, solicitou à agência reguladora suas suspensões.
Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel, afirmou que a Copel tem até o final desta semana para apresentar a proposta de reajuste tarifário, senão deverá ser interrompido o efeito suspensivo concedido pela Aneel à empresa. “Esse efeito suspensivo não tem prazo formal, mas nós não achamos prudente prorrogar mais esse prazo”, disse o diretor-geral.
Se a Aneel incorporar o diferimento no processo tarifário, explicou Rufino, a Copel não aplicará integralmente esse valor agora e pode reservar parte do índice de reajuste, como item financeiro, para os próximos anos. “Agora se nós reestabelecermos o nível do reajuste no patamar que foi feito, como é tarifa teto, ela (a Copel) e qualquer outra empresa sempre pode cobrar um valor menor do que o autorizado, dentro de certas regras”, destaca.
A diferença, entretanto, é que se ela conceder um desconto, este é incondicional, ou seja, a empresa não recupera depois. “A empresa sempre tem a prerrogativa de não aplicar integralmente o reajuste”, finalizou Romeu Rufino. A Copel Distribuição atende 4,1 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 393 municípios do Paraná."
Fonte: Jornal da Energia
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