"A queda do volume das hidrelétricas e a necessidade do acionamento das térmicas tiveram impacto nas contas das companhias do setor de energia, sobretudo para as distribuidoras, mas o repasse de recursos do Tesouro Nacional minimizou o estrago nos números das empresas.
Segundo levantamento feito pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, com os balanços do primeiro trimestre, os custos com energia de cinco grandes distribuidoras de capital aberto do setor subiram 9,1%, incluindo encargos do uso do sistema de transmissão e distribuição, além dos recursos federais. Os custos só com energia comprada para revenda subiram mais: 23,5%.
Sem os repasses do governo, que foram feitos para evitar a transferência dos gastos para as tarifas, os custos totais com energia teriam avançado cerca de 50%. O levantamento considera os números das áreas de distribuição da Copel, CPFL, Light, Eletropaulo e Cemig.
Para que evitar que eventuais reajustes tarifários pressionassem a inflação, o governo criou um "gatilho": toda vez que o custo da térmica gerar um impacto sobre os reajustes anuais de tarifas superior a 3%, serão usados recursos da Conta de Desenvolvimento Enérgico (CDE). Os consumidores devolverão o montante nos cinco reajustes dos anos seguintes e as empresas terão esse tempo para ressarcir os valores ao Tesouro..."
Íntegra: Valor Econômico
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