"Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), o jurista Luís Roberto Barroso deve passar pela sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em junho, de modo a ter o seu nome votado pelo plenário daquela Casa, logo em seguida, para tomar posse até o próximo dia 27, data da última sessão do semestre na Corte. Caso esse cronograma se confirme, Barroso terá tempo de participar do julgamento dos embargos do mensalão, que deve acontecer no início do segundo semestre.
Barroso também será o primeiro a se manifestar, após o relator, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, caso os integrantes do tribunal concluam que não haverá revisor no julgamento dos embargos. Essa condição deve fazer com que o jurista passe o recesso de julho do tribunal estudando o mensalão. Nos gabinetes do Supremo, as assessorias já iniciaram o estudo dos 26 embargos de declaração que chegaram à Corte, além dos infringentes.
Barbosa queria julgar os embargos no primeiro semestre, mas, após reunião com o ministro Celso de Mello, o decano do tribunal, na última terça-feira, ele avisou, no dia seguinte, que, diante da complexidade do julgamento, com embargos com mais de cem páginas, decidiu deixar o caso para o segundo semestre..."
Íntegra: Valor Econômico
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