"A possibilidade da desaposentadoria, que permite ao trabalhador voltar à ativa para aumentar o valor do benefício recebido, causou reações adversas entre representantes do governo e do Congresso Nacional. O Projeto de Lei do Senado nº 91/2010, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais da Casa, deve enfrentar resistência nas próximas fases da tramitação para evitar um rombo ainda maior na Previdência Social. Caso a lei entre em vigor, o impacto estimado é de cerca de R$ 70 bilhões.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, enfatizou ontem, durante um evento da construção civil, em Taguatinga, que o governo não ratifica qualquer ação que onere mais os cofres públicos, sobretudo a Previdência. "Nós não temos como concordar com essa medida pela repercussão que ela tem. Então, a posição do governo é de não apoiar a evolução dessa votação no Congresso", disse.
Carvalho contou ainda ao Correio que foi procurado pelas centrais sindicais para tratar sobre a alteração ou o fim do fator previdenciário. "É disso que estamos cuidando. E há um compromisso nosso de dar uma resposta a esse respeito até 1º de maio", completou. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também disse que o governo deve acompanhar atentamente o andamento do PLS..."
Íntegra: Correio Braziliense
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