"Sindicato da categoria, que representa 800 mil trabalhadores, ganha força com nova legislação e quer discutir melhorias com patrões O desafio do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de São Paulo (Sindoméstica-SP) vai ser grande. Depois da aprovação da PEG das domésticas e o conseqüente aumento do poder sindical - com o reconhecimento das convenções e acordos coletivos - será do Sindoméstica a missão de representar 800 mil trabalhadores da Grande São Paulo. É bastante gente. Do tamanho, por exemplo, da população da cidade de São Bernardo do Campo, no ABG Paulista. No Brasil, são 7,2 milhões de domésticos. O grande desafio é dar um tom para a demanda desses exércitos de trabalhadores. Ao contrário de outras categorias, o empregado doméstico está espalhado e não tem apenas um patrão, o que deve dificultar uma negociação. "E uma categoria com trabalhadores dispersos nas residências. E diferente logisticamente. Numa montadora, o sindicato consegue parar 10 mil trabalhadores", afirma Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na pauta do Sindoméstica, há uma lista com 50 demandas. E a vontade de buscar um meio-termo para alguns pontos polêmicos. "Temos mais de 50 cláusulas para discutir com o patronal, pensando na melhoria da empregada e também para chegarmos num ponto comum", disse Camila Ferrari, assessora jurídica do Sindoméstica. "Pensamos no caso do banco de horas para dar mais flexibilidade em alguns casos..."
Íntegra: O Estado de S.Paulo
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