"O mercado de previdência privada ganhou uma árdua mas já prevista tarefa neste início de ano. Não se trata apenas de substituir os títulos de curto prazo por outros mais longos, como determinou a resolução 4.176, publicada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no dia 2 de janeiro. Segundo Alfredo Laila Neto, diretor-geral da HSBC Seguros Brasil, a obrigação de alongar o prazo médio das carteiras é a parte mais fácil da missão dada pelo governo federal. "O maior desafio é explicar ao investidor as mudanças", afirma Laila Neto. "O investidor está acostumado a enfrentar pouca volatilidade em suas aplicações e também está habituado a olhar diariamente a variação das cotas. Em um investimento de longo prazo, isso não faz muito sentido", diz.
O alongamento dos prazos de vencimento dos títulos que compõem os investimentos no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e no Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) - como são chamados os planos de previdência aberta - tende a implicar em um aumento da volatilidade das cotas quando os ajustes começarem a ser feitos. Essa característica não deveria ser motivo de resgates desesperados pelos participantes da previdência, afinal o objetivo do produto é usufruir dos ganhos na aposentadoria. "Aos poucos, as pessoas vão perceber que os melhores retornos estarão no longo prazo e vão acabar se acostumando com essa mudança", afirma Osvaldo do Nascimento, diretor executivo de Investimentos e Previdência do Itaú Unibanco e vice-presidente da Fenaprevi, a federação que agrega as empresas do setor.
Nascimento duvida que o investidor se assuste com o aumento da volatilidade da mesma forma que aconteceu, por exemplo, no episódio da marcação a mercado dos fundos de investimento em 2002 - quando produtos conservadores tiveram variações bruscas de resultado. "A situação agora é completamente diferente", afirma o diretor executivo do Itaú Unibanco. Além de as empresas terem mais dois anos e 11 meses para se adequarem à norma do CMN, a mudança é reflexo de um novo cenário macroeconômico. "O investidor já está percebendo que o mundo mudou. A poupança não é mais a mesma, nem o mercado imobiliário. Agora, entenderá que a previdência também mudou. O mesmo deve acontecer com os fundos de investimento", diz..."
O alongamento dos prazos de vencimento dos títulos que compõem os investimentos no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e no Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) - como são chamados os planos de previdência aberta - tende a implicar em um aumento da volatilidade das cotas quando os ajustes começarem a ser feitos. Essa característica não deveria ser motivo de resgates desesperados pelos participantes da previdência, afinal o objetivo do produto é usufruir dos ganhos na aposentadoria. "Aos poucos, as pessoas vão perceber que os melhores retornos estarão no longo prazo e vão acabar se acostumando com essa mudança", afirma Osvaldo do Nascimento, diretor executivo de Investimentos e Previdência do Itaú Unibanco e vice-presidente da Fenaprevi, a federação que agrega as empresas do setor.
Nascimento duvida que o investidor se assuste com o aumento da volatilidade da mesma forma que aconteceu, por exemplo, no episódio da marcação a mercado dos fundos de investimento em 2002 - quando produtos conservadores tiveram variações bruscas de resultado. "A situação agora é completamente diferente", afirma o diretor executivo do Itaú Unibanco. Além de as empresas terem mais dois anos e 11 meses para se adequarem à norma do CMN, a mudança é reflexo de um novo cenário macroeconômico. "O investidor já está percebendo que o mundo mudou. A poupança não é mais a mesma, nem o mercado imobiliário. Agora, entenderá que a previdência também mudou. O mesmo deve acontecer com os fundos de investimento", diz..."
Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/16/mudancas-na-previdencia-vao-impor-desafios-de-comunicacao
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