"Denúncias recebidas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo contra a direção do jornal Oeste Notícias, de Presidente Prudente, mostram que o veículo decidiu implantar uma CLT própria, onde os profissionais trabalham aos domingos, mas são proibidos de marcar cartão e serem remunerados por isso. A “nova CLT” foi elaborada pelo “consultor editorial” Ulisses de Souza que, segundo denúncias, está transformando a vida dos profissionais em um verdadeiro terror.
Além de proibir que os trabalhadores marquem ponto ao trabalhar aos domingos - quando a hora trabalhada deve ser paga em dobro - as horas extras já realizadas, por decisão do próprio Ulisses, serão pagas em dez parcelas sem juros, o que é absolutamente ilegal.
O motivo do trabalho dominical é que a direção do jornal Oeste Notícias decidiu que o impresso circulará também às segundas-feiras, o que não ocorria anteriormente. Mas, para os patrões, esse trabalho seria realizado em caráter voluntário, conforme exigiu Ulisses de Souza. Assim, para a direção do jornal, os trabalhadores não deveriam registrar o ponto.
Só que, sem ele saber, os pontos foram assinalados e as horas extras acabaram sendo registradas. O "consultor" chamou então os jornalistas de "traidores", por não terem cumprido suas determinações em um "acordo" verbal realizado entre eles.
Após receber as denúncias, o secretário do Interior e Litoral do Sindicato, Edvaldo Antonio de Almeida, esteve em Presidente Prudente para tentar dialogar com a empresa. Foi recebido exatamente por Ulisses de Souza, que assumiu ter sido o autor da ideia de parcelar em dez vezes o pagamento. Ulisses também admitiu, quase que com orgulho, ter demitido anteriormente outros cinco jornalistas "para servirem de exemplo aos demais quanto ao registro de horas extras", além de “compensarem os gastos”.
“Tivemos uma reunião muito difícil com Ulisses, que me tratou de maneira extremamente truculenta. Imagino o que ele não faça em termos de assédio moral contra os trabalhadores. O clima na redação é péssimo, o assédio moral impera e já tem jornalista, inclusive, ficando doente de tanta humilhação. Fui obrigado a lembrar a ele que era dirigente do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, portanto, representante legal da categoria e que não aceitaria o tipo de tratamento que ele estava me dispensando”, afirmou Edvaldo.
O Sindicato já possui uma série de documentos que comprovam as absurdas irregularidades cometidas pela direção do Oeste Paulista e ingressará no Ministério Público do Trabalho para que o terror implantado por Ulisses no jornal cesse imediatamente e não volte a se repetir. A entidade também efetuará um protesto formal contra o “consultor” junto à diretoria do Grupo Paulo Lima, ao qual o jornal Oeste Notícias é vinculado."
Além de proibir que os trabalhadores marquem ponto ao trabalhar aos domingos - quando a hora trabalhada deve ser paga em dobro - as horas extras já realizadas, por decisão do próprio Ulisses, serão pagas em dez parcelas sem juros, o que é absolutamente ilegal.
O motivo do trabalho dominical é que a direção do jornal Oeste Notícias decidiu que o impresso circulará também às segundas-feiras, o que não ocorria anteriormente. Mas, para os patrões, esse trabalho seria realizado em caráter voluntário, conforme exigiu Ulisses de Souza. Assim, para a direção do jornal, os trabalhadores não deveriam registrar o ponto.
Só que, sem ele saber, os pontos foram assinalados e as horas extras acabaram sendo registradas. O "consultor" chamou então os jornalistas de "traidores", por não terem cumprido suas determinações em um "acordo" verbal realizado entre eles.
Após receber as denúncias, o secretário do Interior e Litoral do Sindicato, Edvaldo Antonio de Almeida, esteve em Presidente Prudente para tentar dialogar com a empresa. Foi recebido exatamente por Ulisses de Souza, que assumiu ter sido o autor da ideia de parcelar em dez vezes o pagamento. Ulisses também admitiu, quase que com orgulho, ter demitido anteriormente outros cinco jornalistas "para servirem de exemplo aos demais quanto ao registro de horas extras", além de “compensarem os gastos”.
“Tivemos uma reunião muito difícil com Ulisses, que me tratou de maneira extremamente truculenta. Imagino o que ele não faça em termos de assédio moral contra os trabalhadores. O clima na redação é péssimo, o assédio moral impera e já tem jornalista, inclusive, ficando doente de tanta humilhação. Fui obrigado a lembrar a ele que era dirigente do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, portanto, representante legal da categoria e que não aceitaria o tipo de tratamento que ele estava me dispensando”, afirmou Edvaldo.
O Sindicato já possui uma série de documentos que comprovam as absurdas irregularidades cometidas pela direção do Oeste Paulista e ingressará no Ministério Público do Trabalho para que o terror implantado por Ulisses no jornal cesse imediatamente e não volte a se repetir. A entidade também efetuará um protesto formal contra o “consultor” junto à diretoria do Grupo Paulo Lima, ao qual o jornal Oeste Notícias é vinculado."
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