"O fim da cobrança deencargos sobre a energia elétrica, que, conforme vem sendo sinalizado pelo governo, pode diminuir os preços em cerca de 10% e deve ser anunciado ainda neste mês, tiraria de 0,24 a 0,34 ponto percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em um período de 12 meses, segundo cálculos de economistas, caso chegasse integralmente ao consumidor. O cenário principal dos analistas, no entanto, não conta com esse alívio à inflação. A desoneração, de acordo com eles, deve ser direcionada à indústria, setor no qual as tarifas de energia pesam mais, apesar das declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o consumidor residencial também será beneficiado.
Como o setor industrial atravessa um momento difícil, dizem os analistas, a "folga" gerada pelos preços menores seria usada para recompor margens apertadas, e não repassada para frente na forma de produtos finais mais baratos. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) estima que a energia elétrica representa, em média, 10% do custo total da indústria, responsável por mais de 40% do consumo nacional. No IPCA, o item tem peso de 3,4 pontos percentuais na cesta pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os produtos industrializados já vêm ajudando a inflação porque a competição acirrada com os importados reprime aumentos de preços. Nos 12 meses encerrados na primeira quinzena de julho, os bens duráveis, grupo composto somente por produtos manufaturados, acumulam queda de 4,94%, segundo cálculos da LCA Consultores..."
Como o setor industrial atravessa um momento difícil, dizem os analistas, a "folga" gerada pelos preços menores seria usada para recompor margens apertadas, e não repassada para frente na forma de produtos finais mais baratos. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) estima que a energia elétrica representa, em média, 10% do custo total da indústria, responsável por mais de 40% do consumo nacional. No IPCA, o item tem peso de 3,4 pontos percentuais na cesta pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os produtos industrializados já vêm ajudando a inflação porque a competição acirrada com os importados reprime aumentos de preços. Nos 12 meses encerrados na primeira quinzena de julho, os bens duráveis, grupo composto somente por produtos manufaturados, acumulam queda de 4,94%, segundo cálculos da LCA Consultores..."
Íntegra disponível em http://www.valor.com.br/brasil/2773540/fim-de-encargos-na-energia-pode-ajudar-inflacao
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