sexta-feira, 13 de julho de 2012

Racha sindical na Argentina deve acirrar agitação trabalhista (Fonte: Valor Econômico)

"A Central Geral dos Trabalhadores (CGT), principal central sindical argentina, formalizou ontem a sua divisão, pela sexta vez em sua história, ao reeleger o líder caminhoneiro Hugo Moyano como seu secretário-geral em um congresso com apenas 901 dos seus 1.650 delegados. O ato não foi reconhecido pelo governo argentino, e os opositores de Moyano, que representam os maiores sindicatos e são conhecidos na Argentina como "gordos", deverão constituir uma outra central no próximo mês.
No encerramento do congresso, Moyano se declarou em oposição aberta à presidente Cristina Kirchner. "Vamos começar a pensar em termos políticos. A resposta terá que ser nas urnas. Não vamos mais votar em quem nos prejudica e nega a nossa legitimidade. Nas eleições parlamentares de 2013 veremos se, sem os trabalhadores, os votos da presidente não se reduzem de forma substancial", afirmou. O líder sindical disse também que pretende "aprofundar as reivindicações do ponto de vista trabalhista".
Em quase todos os episódios de divisão na CGT houve um aumento de conflito social. A segunda divisão, em 1942, aconteceu um ano antes de um golpe militar e o novo governo criou o Ministério do Trabalho, entregue a Juan Domingo Perón, para refrear a pressão sindical. A terceira divisão, em 1968, antecedeu o "cordobazo", uma revolta de operários em Córdoba que desestabilizou o regime militar de então..."


Íntegra diponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/7/13/racha-sindical-na-argentina-deve-acirrar-agitacao-trabalhista/?searchterm=Racha sindical na Argentina deve acirrar agitação trabalhista

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