"As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da TIM caíram ontem 7,46%, após o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmar que está preocupado com o elevado índice de reclamações relacionadas a serviços prestados pela operadora em "seis ou sete estados". O governo não desconsidera suspender as vendas - como já ocorreu no caso do Speedy, acesso de banda larga que era vendido pela Telefônica -, mas disse que esse seria o último recurso. O primeiro passo será dar prazos para a TIM se adaptar e conter as queixas. Só ontem a perda de valor de mercado foi de R$ 1,9 bilhão.
- Nós não queremos prejudicar nenhuma empresa, queremos que serviço seja vendido, expandido, barato, agora, a empresa que vendeu tem que entregar aquilo que foi vendido. Agora, o usuário não pode pagar e não receber. Se ela não resolver os problemas tem que suspender as vendas novas.
A TIM está entre as empresas com mais reclamações no Procon de São Paulo e, segundo o ministro, são muitas as queixas que chegam ao governo.
Em nota, a operadora diz que desconhece os fundamentos de uma possível restrição na comercialização de seus serviços. Ressaltou que investe R$ 3 bilhões por ano e que vem cumprindo as orientações da Anatel em relação à qualidade de atendimento. A operadora lembrou ainda que está expandindo as redes com a implantação de cabos de fibra óptica em 12 cidades do país e ampliando a cobertura 3G.
- Hoje ficou mais factível uma punição. Imaginamos que a empresa tenha que alavancar a qualidade de rede e pode ter de segurar a oferta de serviços para não congestionar ainda mais. Isso teria um impacto na receita e pode ser malvisto por investidores - avalia Jessica Antunes, analista da BES Securities..."
Íntegra disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/7/13/acao-da-tim-cai-7-46-com-fala-de-ministro
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