"O barco da Secretaria de Estado da Educação (SEED) está mesmo sem rumo. Não tem jeito. À deriva, a principal e mais estratégica pasta do governo do Paraná resolveu dar uma forcinha extra à rede norte-americana de supermercados Wal-Mart ao celebrar na semana passada um convênio que visa “qualificar” jovens para o mercado de trabalho.
Quer saber o nome desse convênio, caro leitor? Chama-se “Programa Escola Social do Varejo”. Ou seja, tucanaram a precarização do trabalho. A ideia central consiste na SEED recrutar estudantes nas escolas da rede pública estadual – principalmente da periferia – para formar estoque de mão de obra barata visando atender aos supermercadistas. Geralmente são trabalhos degradantes, mal remunerados e com carga horária excessiva.
Você tem dúvidas do que eu estou falando? Arrisque perguntar a um caixa de supermercado como é seu trabalho. Ficarás surpreso ao saber que nem ao banheiro podem ir durante horas. É revoltante um órgão governamental pretender sujeitar a juventude a esse tipo de trabalho semi-escravo.
O site oficial da SEED informa que “inicialmente o Programa terá duas turmas no Colégio Estadual Euzébio da Mota, bairro Boqueirão, atendido pelo Núcleo Regional de Educação de Curitiba”. A secretaria é “comandada” pelo vice-governador Flávio Arns (PSDB).
A SEED não pretende com esse convênio, caríssimo leitor, ensinar aos alunos pobres um ofício técnico como servente, pedreiro, eletricista, padeiro, encanador, etc., que lhe serviria para o resto de suas vidas. Trata-se, mesmo, de precarização da mão de obra para uma área específica que tem cada vez mais dificuldades em encontrar gente para as funções degradantes que oferece.
Alô, Ministério Público do Trabalho! Faço um apelo para que a procuradoria coloque uma lupa nesse convênio que visa somente surrupiar a energia dos adolescentes e jovens estudantes paranaenses.
Atenção, Organização Internacional do Trabalho (OIT)!
Atenção, APP-Sindicato! Os professores não podem concordar com a degradação e a formação de mão de obra barata dentro das nossas escolas públicas.
Alô, UPES! O movimento estudantil não pode se calar diante desse flagelo.
Alô, governador Beto Richa! Ou o senhor demite esses incompetentes da SEED ou o senhor estará sendo conivente com essa picaretagem contra a juventude paranaense. Os moços e moças do Paraná não querem trabalho semi-escravo. Eles querem educação de qualidade, acesso à cultura, ao esporte e ao lazer.
Para fechar com chave de ouro, a SEED informa ainda que “disponibilizará espaço físico adequado, profissionais da área, participar da seleção dos estudantes e acompanhar pedagogicamente os alunos”.
Assim, até eu quero mamar."
Quer saber o nome desse convênio, caro leitor? Chama-se “Programa Escola Social do Varejo”. Ou seja, tucanaram a precarização do trabalho. A ideia central consiste na SEED recrutar estudantes nas escolas da rede pública estadual – principalmente da periferia – para formar estoque de mão de obra barata visando atender aos supermercadistas. Geralmente são trabalhos degradantes, mal remunerados e com carga horária excessiva.
Você tem dúvidas do que eu estou falando? Arrisque perguntar a um caixa de supermercado como é seu trabalho. Ficarás surpreso ao saber que nem ao banheiro podem ir durante horas. É revoltante um órgão governamental pretender sujeitar a juventude a esse tipo de trabalho semi-escravo.
O site oficial da SEED informa que “inicialmente o Programa terá duas turmas no Colégio Estadual Euzébio da Mota, bairro Boqueirão, atendido pelo Núcleo Regional de Educação de Curitiba”. A secretaria é “comandada” pelo vice-governador Flávio Arns (PSDB).
A SEED não pretende com esse convênio, caríssimo leitor, ensinar aos alunos pobres um ofício técnico como servente, pedreiro, eletricista, padeiro, encanador, etc., que lhe serviria para o resto de suas vidas. Trata-se, mesmo, de precarização da mão de obra para uma área específica que tem cada vez mais dificuldades em encontrar gente para as funções degradantes que oferece.
Alô, Ministério Público do Trabalho! Faço um apelo para que a procuradoria coloque uma lupa nesse convênio que visa somente surrupiar a energia dos adolescentes e jovens estudantes paranaenses.
Atenção, Organização Internacional do Trabalho (OIT)!
Atenção, APP-Sindicato! Os professores não podem concordar com a degradação e a formação de mão de obra barata dentro das nossas escolas públicas.
Alô, UPES! O movimento estudantil não pode se calar diante desse flagelo.
Alô, governador Beto Richa! Ou o senhor demite esses incompetentes da SEED ou o senhor estará sendo conivente com essa picaretagem contra a juventude paranaense. Os moços e moças do Paraná não querem trabalho semi-escravo. Eles querem educação de qualidade, acesso à cultura, ao esporte e ao lazer.
Para fechar com chave de ouro, a SEED informa ainda que “disponibilizará espaço físico adequado, profissionais da área, participar da seleção dos estudantes e acompanhar pedagogicamente os alunos”.
Assim, até eu quero mamar."
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