“Autor(es): Ivo Ribeiro | De São Paulo |
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Para aproveitar a boa maré dos preços dos metais não ferrosos e da demanda do mercado brasileiro, a Votorantim Metais anunciou ontem investimento R$ 1 bilhão neste ano nas suas operações de alumínio, zinco, níquel e cobre. O montante, similar ao do ano passado, vai cobrir os negócios no Brasil e no Peru. Cerca de 90% do valor ficará com as operações brasileiras, localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. João Bosco Silva, diretor-superintendente da VM, disse que a estratégia, após a crise de 2008/09 que obrigou a suspender projetos, foi priorizar investimentos em produtos ligados ao mercado interno e à redução de custos. Assim, tiveram destaques as áreas de alumínio - cuja demanda está forte na construção civil - e zinco, com retomada do projeto Polimetálicos, em Juiz de Fora (MG), que reduz a dependência da importação de minério concentrado de zinco. A área de zinco foi contemplada com a maior fatia - R$ 430 milhões. Quase metade se destina ao Polimetálicos I e à conclusão da refinaria de Cajamarquilla, que fica próximo de Lima e foi duplicada no ano passado. O projeto Polimetálicos adicionará 15 mil toneladas ao ano oriundas da reciclagem de rejeitos e deve entrar em operação em agosto. A fase II não tem data prevista. No alumínio, com R$ 401 milhões, o foco é ampliar a oferta de produtos para aplicação no mercado imobiliário, os perfis extrudados. A empresa está concluindo a expansão dessa unidade com R$ 243 milhões, de um total de R$ 400 milhões iniciados no ano passado. Vai focar também novas minas de bauxita, energia e reciclagem, a partir da aquisição da Metalex em 2010. De 45 mil toneladas, a Metalex já está em expansão para 65 mil toneladas. A área de níquel receberá R$ 151 milhões para projetos de modernização da fundição e substituição de óleo na geração de energia, alem de ampliação da vida útil da mina de Fortaleza de Minas. A holding de metais do grupo Votorantim teve bom desempenho no ano passado, beneficiado por aumento da produção e recuperação dos preços dos metais. Ao todo, a VM obteve receita líquida de R$ 7,9 bilhões, o correspondente a 26% do total do grupo e a 34% da Votorantim Industrial, que atingiu R$ 23,3 bilhões. O desempenho representou aumento de 51% em relação a 2009. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 86%, de R$ 900 milhões para R$ 1,6 bilhão, conforme dados de apresentação feita a investidores pela direção do grupo. O Ebitda da VM representou 28% do total da divisão industrial da Votorantim, que chegou a R$ 5,8 bilhões. O investimento de quase R$ 1 bilhão no projeto de ferro-níquel, em Niquelândia (GO), continuará paralisado até pelo menos 2012, disse Silva. Afetado pela crise, a VM quer avaliar como fica o mercado de níquel após entrada em operação, apenas no Brasil, de dois novos empreendimentos - Onça Puma, da Vale no Pará, e Barro Alto, da Anglo American, em Goiás.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
“Votorantim investirá R$ 1 bi no ano” (Fonte: Valor Econômico)
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