"A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DA REPÚBLICA (ANPR), a respeito do quadro intitulado “Procuram-se procuradores”, publicado na edição da revista “Veja” de 26 de janeiro de 2011, tem a esclarecer o seguinte.
A Associação lamenta que, embora seu Presidente em exercício tenha sido entrevistado quando da elaboração da matéria e tenha comunicado à revista que o Ministério Público Federal permanece tão atuante quanto sempre foi, a “Veja” tenha optado por nada publicar a esse respeito e preferido dar destaque a declarações que sugerem uma fictícia omissão da instituição. Afirmar que o MPF “sumiu” ou “submergiu” no cenário nacional só pode advir de pessoas desinformadas e sem acesso aos meios de comunicação.
Basta consultar o próprio noticiário da imprensa e as páginas na internet da Procuradoria-Geral da República e das unidades do MPF nos Estados para constatar que, diariamente, o MPF ajuíza dezenas de ações cíveis e criminais em todo o país. Nos últimos anos, diversas investigações e processos bem sucedidos, em parceria com outros órgãos, levaram a dezenas de condenações, muitas de pessoas e empresas de grande expressão política ou econômica. A maior maturidade e sobriedade que os membros do MPF demonstram hoje no trato com a imprensa não pode ser confundida com inação.
O fato de atualmente ser necessário distribuir aleatoriamente investigações iniciadas por membros do MPF não tem impedido a apuração de nenhum ilícito por parte do órgão. Não existe nenhuma “mordaça”, falta de “liberdade” ou cooptação de qualquer espécie que tolham o trabalho da instituição. O Ministério Público Federal continua e continuará a agir com a independência e a firmeza que o têm caracterizado, na defesa da sociedade.
Brasília, 27 de janeiro de 2011.
WELLINGTON CABRAL SARAIVA
Procurador Regional da República
Presidente em exercício da ANPR"
Procurador Regional da República
Presidente em exercício da ANPR"
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