"Dados da correição feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) revelam que o Judiciário do estado segue sem resolver uma série de problemas: índícios de nepotismo, irregularidades na concessão de férias, ausência de declaração de bens de magistrados e servidores, concessão de licenças em excesso aos funcionários e elevado número de comissionados, dentre outras questões. Feita em abril do ano passado, a inspeção do CNJ foi motivada pelas denúncias de irregularidades envolvendo a gestão do ex-presidente do TJ Clayton Camargo, que foi afastado do cargo pelo conselho em outubro de 2013. O relatório foi divulgado recentemente.
O documento, assinado pelo corregedor do CNJ, Francisco Falcão, indica que o TJ avançou na solução de irregularidades administrativas. Mas seguem sem solução ilegalidades na concessão de férias e elevado número de cargos comissionados, que não exigem concurso para serem ocupados.
Outro problema é a falta de declaração de bens de magistrados e servidores. Segundo o CNJ, o tribunal apresentou declarações apenas dos três anos anteriores à correição – sendo que o órgão solicitou documentos referentes aos cinco anos anteriores. O conselho também encontrou ao menos 105 casos de magistrados e servidores que não apresentaram declaração de bens e renda entre 2010 e 2012. Além disso, não houve qualquer punição a esses funcionários por parte do TJ. Os servidores do Judiciário são obrigados a apresentar essa declaração..."
Integra: Gazeta do Povo
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