"Eletricitários fizeram uma manifestação de solidariedade aos demitidos da Cemig Serviçosque ocupam a sede da companhia, no Bairro Santo Agostiinho, em Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (19). Segurando uma corrente, eles circundaram o prédio por cerca de 30 minutos. Cinco dos demitidos pela Cemig S estão acorrentados às catracas no saguão da empresa desde o dia 10.
O movimento de ocupação da sede reivindica a revogação das demissões e transferência dos trabalhadores para a Cemig Distribuição. A empresa chegou a ter em seu quadro cerca de 240 eletricitários. A Cemig Serviços funcionou entre 2008 e meados de 2013. Subsidiária do Grupo Cemig, a empresa demitiu de um só vez mais de 100 eletricitários concursados.
A direção da empresa optou pela repressão, isolou os demitidos da Cemig Serviços, cortou a energia elétrica, trancou as portarias, transferiu a recepção e a agência de atendimento para o jardim superior, confiscaram aparelhos celulares, práticas que lembram os anos de chumbo da ditadura.
E o clima está tenso na sede, a qualquer momento a Polícia Militar pode chegar para cumprir a liminar de reintegração de posse e retirar à força os eletricitários da Cemig Serviços.
O muro da vergonha
Só após várias manifestações e a intervenção dos deputados estaduais Rogério Correio, Durval Ângelo e do deputado Federal Nilmário Miranda, a Cemig reabriu uma portaria ontem. Mas hoje a empresa voltou a trancar e mandou instalar divisórias para impedir qualquer contato com os trabalhadores acorrentados."
Fonte: SINTERN
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