"Londres – A escolha do Catar como a sede da Copa do Mundo de 2022 tem colocado a Fifa, entidade máxima do futebol mundial, sob pressão nas últimas semanas. Em meio a acusações de que o país comprou o direito de sediar o mundial, o jornal britânico The Guardian revelou recentemente que dezenas de trabalhadores nepaleses morreram neste ano nos canteiros de obras ligados ao evento esportivo, devido às condições de escravidão moderna aos quais eram expostos.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu que a entidade não pode ignorar as centenas de mortes de trabalhadores no Catar. Ele alegou, no entanto, não ter poderes para mudar a situação e que havia "muito tempo" para resolver o problema. "Não existe vontade política alguma para mudar essa situação", diz Sharan Burrow, secretária-geral da Confederação Sindical Internacional (ITUC, sigla em inglês), um dos maiores grupos sindicais do mundo, representante de 178 milhões de trabalhadores em 156 países..."
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