" De São Paulo Nem bem começaram a se recuperar do tombo após a Medida Provisória 579, que impôs forte corte nas tarifas das concessões do setor elétrico que expiram até 2017, as ações das elétricas foram atingidas por novo golpe. A falta de chuvas baixou os reservatórios das hidrelétricas para o menor nível desde 2000, elevando os riscos de racionamento. Devido à escassez de energia hidráulica, as térmicas, que utilizam gás natural, óleo combustível e diesel, começaram a funcionar à plena carga, o que fez com que os custos operacionais do sistema elétrico e os preços do insumo no mercado disponível disparassem. Os custos atingiram a marca crítica R$ 555 o MWh na semana, considerada um indicador de crise. Segundo um analista, é provável que os balanços do quarto trimestre já mostrem um impacto negativo, sobretudo nas geradoras. Com a queda de produção nas hidrelétricas, as empresas precisarão comprar energia para cumprir seus contratos, passando a ficar mais expostas aos preços no mercado spot. O temor sobre um possível racionamento - hipótese que ainda divide analistas - ajudou a puxar para baixo os papéis do setor. Enquanto o Ibovespa tem leve alta de 0,29% nos primeiros dias do ano, o Índice de Energia Elétrica (IEE) recua 6,66%. As ações mais castigadas foram as da AES Eletropaulo, distribuidora que atua na Grande São Paulo. O papel preferencial da empresa soma baixa de 11,9% no ano. São as distribuidoras que arcam com a conta mais cara em um primeiro momento: compram energia pelo preço atual, mas cobram valor defasado, até que haja um reajuste tarifário. No caso da Eletropaulo, será em julho..."
Íntegra: Valor Econômico
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