"Alunos, ex-alunos e professores da USP foram assassinados de 1968 a 1976 pelas forças do Estado durante a Ditadura Militar. Quase todas essas pessoas tinham militância política contra o regime, e a maioria atuava em organizações da luta armada. Catarina Helena Abi-Eçab e João Antônio Abi-Eçab, alunos da Filosofia e militantes da ALN, foram executados antes mesmo do AI-5. Não há registro de qualquer esforço institucional da Universidade, em anos recentes, para apurar as circunstâncias em que essas pessoas foram mortas ou recuperar a sua memória.
Trinta e nove pessoas vinculadas de algum modo à Universidade de São Paulo — estudantes e professores — foram assassinadas por agentes do aparato repressivo da Ditadura Militar a partir de 1968, segundo informações do Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985), publicado em 2009. Oito ex-alunos da Universidade também estão entre as vítimas fatais do regime militar. A maioria é formada por homens e mulheres com idade entre 20 e 30 anos..."
Íntegra disponível em: http://adusp.org.br/files/revistas/53/mat05.pdf
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