"A proposta feita pelo governo federal aos professores em greve foi reprovada em assembleias da categoria em duas instituições no Paraná: na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). No Brasil, docentes de mais de 20 instituições em greve já tomaram a mesma decisão, de acordo com os sindicatos.
“É só olhar a tabela do governo para perceber que um docente doutor que entrar para dar aulas em 2015 vai ganhar menos do que hoje”, explicou Astrid Beacker Avila, do Comando Local de Greve da UFPR. A declaração foi feita nesta quinta-feira (19), no final da assembleia que decidiu pela continuação da paralisação. A professora explica que apenas 20% dos professores no Brasil poderão chegar ao fim da carreira pelas regras apresentadas pelo governo e que o interesse principal da greve é a reformulação do plano de carreira e não o reajuste salarial. “Para ter uma ideia, na UFPR apenas 3% dos professores se enquadrariam nos benefícios dessa nova tabela. Ou seja, o governo fez alarde de um aumento que não contemplará ninguém e por isso nós o reprovamos, como bons professores, esperando que eles estudem melhor e se recuperem”, disse.
Na Unila, a recusa da proposta aconteceu em assembleia realizada na quarta-feira (18). “A proposta do governo, como foi feita, é puramente midiática. Não repõe as perdas com a inflação, o que significa que se a aceitássemos a maior parte dos professores teríamos uma perda salarial para os próximos três anos”, explica Gisele Ricobom, presidente do sindicato dos professores da Unila..."
“É só olhar a tabela do governo para perceber que um docente doutor que entrar para dar aulas em 2015 vai ganhar menos do que hoje”, explicou Astrid Beacker Avila, do Comando Local de Greve da UFPR. A declaração foi feita nesta quinta-feira (19), no final da assembleia que decidiu pela continuação da paralisação. A professora explica que apenas 20% dos professores no Brasil poderão chegar ao fim da carreira pelas regras apresentadas pelo governo e que o interesse principal da greve é a reformulação do plano de carreira e não o reajuste salarial. “Para ter uma ideia, na UFPR apenas 3% dos professores se enquadrariam nos benefícios dessa nova tabela. Ou seja, o governo fez alarde de um aumento que não contemplará ninguém e por isso nós o reprovamos, como bons professores, esperando que eles estudem melhor e se recuperem”, disse.
Na Unila, a recusa da proposta aconteceu em assembleia realizada na quarta-feira (18). “A proposta do governo, como foi feita, é puramente midiática. Não repõe as perdas com a inflação, o que significa que se a aceitássemos a maior parte dos professores teríamos uma perda salarial para os próximos três anos”, explica Gisele Ricobom, presidente do sindicato dos professores da Unila..."
Íntegra disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade/conteudo.phtml?utm_source=twitter_capa&utm_medium=referral&id=1276876&tit=Professores-em-greve-da-UFPR-e-da-Unila-reprovam-proposta-do-governo-e-mantem-greve
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