"Graças ao crescimento econômico e às políticas de combate à pobreza— entre elas a de valorização do salário mínimo e as diversas formas de transferências de renda —, o Brasil melhorou, mas ainda está longe de ficar bem na fita quando o assunto é igualdade no mercado de trabalho. Basta um olhar acurado, como o da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para constatar que as discrepâncias ainda são gritantes. Apesar do aumento do percentual de trabalhadores formais, que passou de 48,4% da população ocupada para 54,3% entre 2004 e 2009, as diferenças salariais e de jornada continuam abissais.
O salário de um trabalhador negro, por exemplo, é quase 30% menor do que o de um trabalhador branco na mesma função (veja quadro). As mulheres brancas recebem, em média, 79,7% do salário dos homens brancos. No caso das mulheres negras, a situação é pior. Em média, a remuneração delas corresponde a apenas 40,3% da dos homens brancos.
A discriminação continua na jornada de trabalho. As mulheres dispendem menos tempo no mercado de trabalho — em média, 36 horas semanais, ante 43,4 dos homens — porque gastam outras 22 horas com afazeres domésticos. Mesmo quando os homens ajudam em casa, as horas gastas por eles não passam de 9,5, o que faz com que a diferença na jornada seja de pelo menos cinco horas a mais para as mulheres..."
O salário de um trabalhador negro, por exemplo, é quase 30% menor do que o de um trabalhador branco na mesma função (veja quadro). As mulheres brancas recebem, em média, 79,7% do salário dos homens brancos. No caso das mulheres negras, a situação é pior. Em média, a remuneração delas corresponde a apenas 40,3% da dos homens brancos.
A discriminação continua na jornada de trabalho. As mulheres dispendem menos tempo no mercado de trabalho — em média, 36 horas semanais, ante 43,4 dos homens — porque gastam outras 22 horas com afazeres domésticos. Mesmo quando os homens ajudam em casa, as horas gastas por eles não passam de 9,5, o que faz com que a diferença na jornada seja de pelo menos cinco horas a mais para as mulheres..."
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