"Sindicato diz que pasta trava retomada de negociações com a estatal
Por Fabíola Binas
Nesta segunda-feira (22/7), a greve dos funcionários da Eletrobras completa uma semana. As negociações entre sindicato e empresa, porém, estão fechadas e sem perspectivas de serem reabertas. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Moreira, um dos problemas é a falta de liberdade que a companhia, estatal, sofre na hora de gerir o quadro de pessoal.
Nesta segunda-feira (22/7), a greve dos funcionários da Eletrobras completa uma semana. As negociações entre sindicato e empresa, porém, estão fechadas e sem perspectivas de serem reabertas. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Moreira, um dos problemas é a falta de liberdade que a companhia, estatal, sofre na hora de gerir o quadro de pessoal.
"Sentimos que o MME e a Eletrobras estão mais flexíveis em relação à reabertura do diálogo, mas esse posicionamento esbarra na inflexibilidade do ministério do Planejamento", comenta o líder da paralisação, que conversou com o Jornal da Energia.
As questões relativas às paralisações do funcionalismo estão todas centralizadas na pasta do Planejamento, sendo que a orientação do Planalto é não ceder. Mas a sinalização dos funcionários da Eletrobras de que a greve pode seguir por tempo indeterminado podem levar a alguma flexibilização.
"Amanhã (23/7), os presidentes das empresas da Eletrobras e o ministro (de Minas e Energia, Edison Lobão) têm uma reunião com a ministra Miriam Belchior (do Planejamento) para discutir o assunto", revela Moreira.
Contatada pela reportagem, a assessoria da pasta do Planejamento confirma o encontro entre os ministros, mas diz que ainda não há nenhuma novidade em relação à greve.
Para o presidente do FNU, desse encontro poderia sair a decisão por uma nova proposta do governo aos funcionários. Ele também comenta que a estatal, que tem capital aberto em bolsa, precisa de mais liberdade em relação ao Planalto, até para o bom desempenho de suas atividades.
"A falta de flexibilização na gestão de pessoal pode prejudicar até o desempenho da empresa", cutuca Moreira. Como exemplo, ele cita a dificuldade de a empresa propor programas de demissão voluntária, o que poderia impactar negativamente no processo de renovação das concessões.
AdesãoA FNU afirma que a adesão à greve continua forte - estima-se que o movimente atinge 90% dos servidores das 14 empresas que integram o sistema Eletrobras, com exceção dos serviços essenciais e dos gerentes de áreas. Essa adesão é vista como trunfo para garantir a retomada da negociação. O pedido da categoria é por um reajuste de 10,73%, contra uma oferta de 5,1% do governo."
Extraido de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=10577&id_secao=17
Nenhum comentário:
Postar um comentário