"A Eletrobrás pode perder o papel de sócio principal na construção de hidrelétricas e de salvadora de última instância de distribuidoras com problemas. Para executivos do setor elétrico, isso deve acontecer se a renovação das concessões que vencem a partir de 2015 reduzir a remuneração das empresas e, com isso, diminuir suas capacidades de investimento.
Nos últimos anos, a estatal esteve presente em praticamente todos os consórcios para a construção de novas usinas, como o mega empreendimento de Belo Monte, que vem sendo construído pelo consórcio Norte Energia, liderado pela Eletrobrás.
"A participação da Eletrobrás nos grandes projetos para se aproveitar o potencial amazônico é indispensável", avaliou uma fonte ligada ao setor privado. "Sem parcerias público-privadas, provavelmente alguns projetos terão de ser redimensionados ou até mesmo adiados."
Além disso, a Eletrobrás passou a ser usada pelo governo para socorrer empresas de distribuição em dificuldades, como ocorreu com a Celg, de Goiás, cujo controle foi assumido pela estatal federal em abril. Com o negócio, a Eletrobrás abateu uma dívida de cerca de R$ 2,4 bilhões, quase um terço de todos os débitos da companhia, e prometeu aportar mais R$ 1 bilhão na distribuidora em cinco anos.
Se as renovações de concessões afetam apenas 22% da geração de energia do País, esses contratos representam cerca de 43% da eletricidade produzida pelas empresas do Grupo Eletrobrás. No caso da Chesf - a principal subsidiária -, 86,8% dos contratos vencerão em três anos. Em Furnas, esse porcentual é de 35,36%, e na CGTEE - que administra as térmicas - é de 28,33%. Procurada, a Eletrobrás não se pronunciou até o fechamento da reportagem."
Nos últimos anos, a estatal esteve presente em praticamente todos os consórcios para a construção de novas usinas, como o mega empreendimento de Belo Monte, que vem sendo construído pelo consórcio Norte Energia, liderado pela Eletrobrás.
"A participação da Eletrobrás nos grandes projetos para se aproveitar o potencial amazônico é indispensável", avaliou uma fonte ligada ao setor privado. "Sem parcerias público-privadas, provavelmente alguns projetos terão de ser redimensionados ou até mesmo adiados."
Além disso, a Eletrobrás passou a ser usada pelo governo para socorrer empresas de distribuição em dificuldades, como ocorreu com a Celg, de Goiás, cujo controle foi assumido pela estatal federal em abril. Com o negócio, a Eletrobrás abateu uma dívida de cerca de R$ 2,4 bilhões, quase um terço de todos os débitos da companhia, e prometeu aportar mais R$ 1 bilhão na distribuidora em cinco anos.
Se as renovações de concessões afetam apenas 22% da geração de energia do País, esses contratos representam cerca de 43% da eletricidade produzida pelas empresas do Grupo Eletrobrás. No caso da Chesf - a principal subsidiária -, 86,8% dos contratos vencerão em três anos. Em Furnas, esse porcentual é de 35,36%, e na CGTEE - que administra as térmicas - é de 28,33%. Procurada, a Eletrobrás não se pronunciou até o fechamento da reportagem."
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