segunda-feira, 16 de julho de 2012

CPI do trabalho escravo quer divulgar nomes das marcas (Fonte: Lei dos Homens)

"Como estratégia para combater a exploração ilegal de mão de obra, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo querem responsabilizar as grandes marcas e tornar públicas as denúncias de trabalho escravo em sua rede de fornecedores.
O tema foi discutido em audiência pública da CPI, quando parlamentares receberam o relatório de uma blitz em oficinas que produzem para o atacadista Talita Kume, em São Paulo. Os participantes da reunião sugeriram ainda que a CPI apresente projetos de lei que permitam a responsabilização criminal das empresas que praticam trabalho escravo.
Imigrantes ilegais da América do Sul e seus filhos, confinados em casas escuras, falta de condições de higiene e descanso são algumas características desses lugares.
“Nós encontramos certos padrões de comportamento em diversas oficinas. O trabalho é feminino, é boliviano; são 15 horas de jornada. Não tem uma só pessoa organizando, mas tem uma organização. Não é algo acidental, não é fortuito. Então exige uma ação organizada. Uma conclusão óbvia disso é que a fiscalização tem de ser reforçada”, disse o presidente da comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA).
Para combater o problema, as autoridades procuram as grandes redes, que terceirizaram o serviço, para firmar um compromisso para que elas sejam responsáveis pelas condições de trabalho de sua rede de fornecedores. Esses acordos já foram feitos, por exemplo, com as Lojas Marisa e com a Zara. Com informações da Agência Câmara."

Oficina em São Paulo: trabalhadores submetidos a jornadas extensas
(Foto: Bianca Pyl/Repórter Brasil/Ipea)

Extraído de http://www.leidoshomens.com.br/index.php/noticias/cpi-do-trabalho-escravo-pode-divulgar-nomes-de-grandes-marcas/#.UAH7qXAz6Ld.twitter

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