Em ato da CUT, no dia 1º de Maio, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo concederia a isenção do imposto de renda sobre a PLR de até R$ 6 mil. Mas em reunião realizada em 31 de maio, o governo propôs desonerar da cobrança do IR valores de PLR de até R$ 5 mil anuais e tabela progressiva, a partir de 2013. O valor representaria cerca de R$ 1,4 bilhão de renúncia fiscal.
Os representantes dos trabalhadores consideram que o valor pode ser melhorado e valer já para este ano. A contraproposta apresentada pelos dirigentes sindicais prevê isenção de imposto de renda para PLR de até R$ 10 mil, com tabela progressiva a partir deste valor entre 7,5% e 27,5%, valendo para 2012.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de são Paulo, Juvandia Moreira, que participa de todo o processo de negociação da PLR sem IR, avalia ser um fator positivo o fato de o governo ter confirmado que haverá isenção.
"Isentar parte da PLR do IR promoverá um pouco mais de justiça tributária e beneficiará milhares de trabalhadores. Mas a proposta pode melhorar, por isso insistimos que o governo amplie o valor de R$ 5 mil e os trabalhadores possam contar com esse dinheiro a mais, no bolso, ainda este ano", completa a dirigente.
Histórico
A campanha de isenção do IR na PLR dos trabalhadores foi lançada por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários em 2011. Foram realizadas diversas manifestações - em São Paulo, ABC e Brasília - e reuniões com representantes do governo e parlamentares.
Na época, um abaixo-assinado com mais de 220 mil adesões foi entregue ao governo.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo "
Extraido de http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30876
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