“Procuradoria do Cade recomenda ao conselho medidas contra a fusão de Sadia e Perdigão
Jefferson Bernardes
Funcionários trabalham em unidade de processamento de frango da Brasil Foods localizada na cidade de Marau (RS) |
DE BRASÍLIA
A procuradoria do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou ao conselho que imponha restrições à fusão da Sadia e da Perdigão.
A meta é permitir que uma terceira empresa possa concorrer com a BRF (Brasil Foods), resultante da fusão que criou a maior processadora de frangos do mundo.
O procurador-geral do Cade, Gilvandro de Araújo, pede que, caso uma solução não seja encontrada, o Cade vete a operação.
A procuradoria dá parecer para assessorar o órgão, mas a palavra final é do conselho, que deverá julgar a operação no próximo mês.
Em comunicado, a BRF afirmou que está aberta a uma solução negociada.
"Tendo em vista a ausência de barreiras relevantes à entrada [de novos concorrentes], a existência de intensa rivalidade e a geração de substanciais sinergias e eficiências que serão repassadas ao consumidor final, a BRF se mantém confiante na aprovação da operação pelo Cade", afirma em nota.
No parecer, a procuradoria critica as soluções recomendadas pela Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), que, em junho de 2010, recomendou ao Cade que condicionasse a aprovação da operação ao licenciamento de uma das duas marcas por cinco anos ou à venda de nomes como Batavo, Doriana ou Claybom.
Araújo diz que essas medidas não são suficientes para impedir o exercício abusivo do poder de mercado pela BRF nem garantir economias ao consumidor.
A procuradoria do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou ao conselho que imponha restrições à fusão da Sadia e da Perdigão.
A meta é permitir que uma terceira empresa possa concorrer com a BRF (Brasil Foods), resultante da fusão que criou a maior processadora de frangos do mundo.
O procurador-geral do Cade, Gilvandro de Araújo, pede que, caso uma solução não seja encontrada, o Cade vete a operação.
A procuradoria dá parecer para assessorar o órgão, mas a palavra final é do conselho, que deverá julgar a operação no próximo mês.
Em comunicado, a BRF afirmou que está aberta a uma solução negociada.
"Tendo em vista a ausência de barreiras relevantes à entrada [de novos concorrentes], a existência de intensa rivalidade e a geração de substanciais sinergias e eficiências que serão repassadas ao consumidor final, a BRF se mantém confiante na aprovação da operação pelo Cade", afirma em nota.
No parecer, a procuradoria critica as soluções recomendadas pela Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), que, em junho de 2010, recomendou ao Cade que condicionasse a aprovação da operação ao licenciamento de uma das duas marcas por cinco anos ou à venda de nomes como Batavo, Doriana ou Claybom.
Araújo diz que essas medidas não são suficientes para impedir o exercício abusivo do poder de mercado pela BRF nem garantir economias ao consumidor.
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