“Autor(es): Vera Saavedra Durão | Do Rio |
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Depois da saída de Wagner Bittencourt, ex-diretor de infraestrutura do BNDES, para assumir a Secretaria de Aviação Civil em Brasília, mais duas vagas serão abertas na diretoria do banco. Eduardo Rath Fingerl, que dirige a poderosa área de mercado de capitais, e Armando Mariante, vice-presidente que pilota as áreas industrial e de comércio exterior, estão deixando a instituição. Luciano Coutinho, presidente do banco, está envolvido com o preenchimento de três cargos da maior importância dentro da estrutura do BNDES. Apesar da disputa política ferrenha entre PMDB e PT por cargos no segundo escalão do governo, Coutinho não deverá enfrentar tal problema. Segundo apurou o Valor, o presidente do BNDES teria recebido carta branca da presidente Dilma Rousseff para escolher os novos diretores. Isto já foi acertado previamente, o que blinda o banco de um eventual ataque de pressões políticas. O que ajuda a garantir esta blindagem é o "esprit de corps" dos funcionários do banco. O acordo coletivo firmado entre a direção e os empregados determina que somente diretores podem ser contratados fora do BNDES. As funções de superintendente para baixo só podem ser assumidas por funcionários de carreira da casa. Em geral, na história do banco, boa parte dos diretores é escolhida dentro da própria máquina administrativa, em universidades, bancos privados e no banco, sem ingerência política. Eduardo Rath Fingerl é funcionário de carreira e agora está se aposentando. Nesse processo de indicação de nomes para substituir Bittencourt, Rath Fingerl e Mariante, o que está mais avançado é a substituição do diretor da área industrial e de comércio exterior. No mês passado, Luiz Eduardo Melin, que já trabalhou na instituição durante a gestão Lessa/Darc e estava ocupando um cargo na área internacional do Ministério da Fazenda, assumiu as áreas de comércio exterior e internacional, antes afetas a diretoria de Mariante. O candidato a tocar a área industrial, também pilotada por Mariante, é Júlio Ramundo, superintendente que substituiu interinamente Mariante na diretoria industrial do banco quando ele esteve de férias. A área de infraestrutura e insumos básicos e estruturação de projetos, como o trem-bala, pilotada até há pouco por Wagner Bittencourt, responde por mais da metade da atividade do banco, o que torna mais complexo a busca do sucessor. Na infraestrutura estão os setores elétrico, óleo e gás, telecomunicações, ferrovias e insumos básicos, que abriga mineração, siderurgia, petroquímica e celulose. Uma rearrumação nesses segmentos não é descartada. O BNDES tem hoje sete diretores e mais o presidente. Com a saída de Bittencourt, Rath Fingerl e Mariante, apenas três diretores se mantêm no cargo que assumiram no governo Lula, antes mesmo da chegada de Coutinho ao comando do banco: Maurício Borges, que toca as áreas de finanças, operações indiretas e administrativa; Élvio Gaspar, que responde pelas áreas de crédito e social; e João Carlos Ferraz, comandante da área de planejamento. Ferraz foi o único diretor levado por Coutinho ao assumir a presidência da instituição. Com orçamento previsto de R$ 145 bilhões este ano, o BNDES é hoje a principal alavanca do governo para garantir a continuidade do crescimento econômico brasileiro com investimento.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
BNDES: “Coutinho substitui diretores com carta branca de Dilma” (Fonte: Valor Econômico)
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