"No domingo, 26 de outubro, mais de 54 milhões de brasileiros optaram por dar mais quatro anos de mandato para a presidenta Dilma Rousseff. Em uma decisão apertada, muitos se preocupam com a “divisão” do país e do que vai ser os próximos quatro anos.
Acontece que a dificuldade para as organizações ligadas aos direitos humanos já era clara desde o primeiro turno, quando o Brasil viu a bancada fundamentalista – representada por deputados e senadores ligados ao agronegócio, evangélicos, da bancada da bala, empresários e outros – crescer substancialmente.
Esse novo Congresso pode representar sérias ameaças aos avanços nos direitos humanos, já que na própria campanha diversos dos eleitos já empunhavam bandeiras, como a da redução da maioridade penal, a do endurecimento das penas para criminosos no Brasil, a de marginalização dos movimentos sociais e contra o avanço da pauta LGBT.
A pesquisadora e coordenadora da ONG Justiça Global, Isabel Lima, alerta para o perigo que essas pautas avancem, já que o Brasil tem hoje a terceira maior população carcerária do mundo e que vivem em situação precária. “Não precisamos de cadeias mais cheias”, afirma..."
Íntegra Brasil de Fato
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