"Ari Gervande da Silva foi acionado após o resgate de dois trabalhadores em sua fazenda no município de Ponta Grossa, em 2013
Curitiba – O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) processou o fazendeiro Ari Gervande da Silva por trabalho escravo. A primeira audiência do caso será na próxima terça-feira (11). A ação foi ajuizada após o produtor rural se recusar a assinar termo de ajuste de conduta. Em agosto de 2013, dois trabalhadores submetidos a condições análogas a de escravo foram encontrados na propriedade rural de Gervande, em Ponta Grossa (PR). Na ação, o MPT pede indenização por dano moral coletivo de R$ 20 mil e o pagamento das verbas rescisórias dos explorados.
Antonio dos Anjos e Bruna Martins, na época menor de idade, foram resgatados durante a operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que inspecionou o local. A vistoria contou ainda com a participação dos procuradores do Trabalho Luercy Lino Lopes e Helder José Mendes da Silva.
Anjos trabalhava em jornada exaustiva, tinha seu direito à liberdade cerceado e morava em alojamento em condições degradantes. Também não usufruía de descanso semanal remunerado, férias e 13º salário, além de sofrer agressões físicas e ameaças por parte do fazendeiro. Bruna, na época com 17 anos, havia sido contratada para realizar serviços domésticos e a ordenha e o trato de bovinos, atividades vedadas a menores de idade por serem prejudicais a saúde e a segurança."
Curitiba – O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) processou o fazendeiro Ari Gervande da Silva por trabalho escravo. A primeira audiência do caso será na próxima terça-feira (11). A ação foi ajuizada após o produtor rural se recusar a assinar termo de ajuste de conduta. Em agosto de 2013, dois trabalhadores submetidos a condições análogas a de escravo foram encontrados na propriedade rural de Gervande, em Ponta Grossa (PR). Na ação, o MPT pede indenização por dano moral coletivo de R$ 20 mil e o pagamento das verbas rescisórias dos explorados.
Antonio dos Anjos e Bruna Martins, na época menor de idade, foram resgatados durante a operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que inspecionou o local. A vistoria contou ainda com a participação dos procuradores do Trabalho Luercy Lino Lopes e Helder José Mendes da Silva.
Anjos trabalhava em jornada exaustiva, tinha seu direito à liberdade cerceado e morava em alojamento em condições degradantes. Também não usufruía de descanso semanal remunerado, férias e 13º salário, além de sofrer agressões físicas e ameaças por parte do fazendeiro. Bruna, na época com 17 anos, havia sido contratada para realizar serviços domésticos e a ordenha e o trato de bovinos, atividades vedadas a menores de idade por serem prejudicais a saúde e a segurança."
Fonte: MPT-PR
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