"O Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Sindileq) está questionando a contratação da Agrekko pela Fifa. A empresa holandesa foi anunciada nesta semana pela entidade como a fornecedora de energia temporária do Centro Internacional de Transmissãi (CIT) e dos estádios da 12 sede da Copa do Mundo de 2014.
A forma como foi feita a contratação - sem licitação, segundo o sindicato é uma das críticas. Mas o Sindileq também protesta pelo fato das empresas do país terem sido preteridas.“Será que as empresas brasileiras não são capazes e não têm tecnologia para atender a Fifa?”, questiona o presidente Reynaldo Fraiha.
Ele comenta que a Copa das Confederações foi atendida, com sucesso, por empresas brasileiras. Somente a Arena Pernambuco foi atendida pela empresa holandesa. Fraiha também chama atenção para o fato de as cidades que sediarão os jogos já estarem realizando processos licitatórios para escolha dos fornecedores. Na Rio Luz, órgão ligado à prefeitura do Rio de Janeiro, a licitação foi realizada no dia 17 de dezembro e o resultado deve ser homologado neste mês. “Isso indica que a Fifa está desrespeitando as cidades brasileiras, impondo uma decisão unilateral.”
O site da Fifa cita que o acordo com a Agrekko, nomeada como licenciada da marca para a Copa do Mundo, “economizará cerca de 20 milhões de dólares em custos de operação para as 12 sedes brasileiras, incluindo uma quantia de até 5 milhões de dólares para o CIT, no Rio de Janeiro”. O presidente do Sindileq-PE ressalta que o gasto estimado para o fornecimento de energia para as transmissões de TV (broadcast) é de cerca de R$ 40 milhões. “A suposta economia de US$ 20 milhões supera esse valor, o que é uma incoerência”, diz a nota divulgada pelo sindicato.
O Jornal da Energia tentou entrar em contato com a Agrreko, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria."
Fonte: Jornal da Energia
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