"A taxa de desocupação em novembro de 2013 foi estimada em 4,6% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, diminuindo 0,6 ponto percentual em relação a outubro (5,2%), mas não apresentou variação estatística frente a novembro do ano passado (4,9%).
A taxa de desocupação de novembro de 2013 (4,6%) atingiu o menor valor da série histórica da pesquisa que foi iniciada em março de 2002, percentual igual ao que foi verificado em dezembro de 2012. A população desocupada (1,1 milhão de pessoas) apresentou queda de 10,9% frente a outubro. Em relação a novembro do ano passado, essa população manteve comportamento estável. A população ocupada (23,3 milhões de pessoas) mostrou estabilidade em ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) não se modificou frente a outubro e aumentou 3,1% em relação a novembro de 2012. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.965,20) foi 2,0% maior do que o apurado em outubro (R$ 1.927,48) e 3,0% em relação a novembro de 2012 (R$ 1.908,41). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 46,2 bilhões em novembro de 2013, crescendo 2,0% em relação a outubro último e 2,3% em relação a novembro do ano passado. Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 46,2 bilhões em outubro último) subiu 2,1% frente a setembro de 2013 (R$ 45,3 bilhões) e 2,4% comparada a outubro de 2012 (R$ 45,1 bilhões). A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Sua publicação completa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Regionalmente, na análise mensal, a taxa de desocupação caiu 0,9 ponto percentual na região metropolitana de São Paulo e manteve a estabilidade nas demais regiões pesquisadas.
Em relação a novembro de 2012, a taxa aumentou 1,7 ponto percentual em Salvador (de 6,5% para 8,2%), em São Paulo caiu 0,8 ponto percentual (de 5,5% para 4,7%) e em Porto Alegre caiu 0,9 ponto percentual (de 3,5% para 2,6%). A taxa de desocupação em novembro de 2013 atingiu os menores valores da série em Porto Alegre (2,6%) e no Rio de Janeiro (3,8%). Em São Paulo (4,7%) também foi considerado o menor valor da série, repetindo a taxa estimada em dezembro de 2011.
População ocupada ficou estável em todas as regiões investigadas
Regionalmente, a análise mensal mostrou que de outubro para novembro de 2013, a população ocupada não assinalou variação estatisticamente significativa em nenhuma das regiões investigadas, mesmo comportamento foi observado na comparação com novembro do ano anterior.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de outubro para novembro de 2013, não foi observada nenhuma variação significativa. Na comparação com novembro de 2012, ocorreu declínio nos Serviços domésticos (12,2%), na Indústria (3,9%) e estabilidade nos demais grupamentos.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em novembro último em 54,2% para o total das seis regiões investigadas, mesmo percentual verificado em outubro. No confronto com novembro de 2012 (55,3%), esse indicador teve redução de 1,1 ponto percentual. Regionalmente, na comparação mensal o quadro foi de estabilidade e no confronto com novembro do ano passado, quatro regiões apresentaram queda: Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, de 1,3 ponto percentual, respectivamente, e Belo Horizonte de 1,2 ponto percentual.
Rendimento cresceu em quatro regiões em relação a outubro de 2013
Regionalmente, em relação a outubro último, o rendimento dos trabalhadores subiu nas Regiões Metropolitanas de Recife (4,8%), Rio de Janeiro (4,1%), Porto Alegre (1,8%) e São Paulo (1,5%). Apresentou retração em Salvador (2,6%) e ficou estável em Belo Horizonte. Na comparação com novembro de 2012, houve alta em Porto Alegre (8,9%), Rio de Janeiro (6,1%) e em São Paulo (3,1%). Declinou em Salvador (8,3%) e em Belo Horizonte (0,8%) e não variou em Recife.
Quanto ao rendimento por grupamentos de atividade, a maior alta na comparação mensal foi na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (5,7%) e a maior queda, na Construção (-1,4%). Na comparação anual, Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água teve a maior alta (9,7%).
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, em relação ao mês anterior o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido foi entre os trabalhadores por conta própria (3,8%). Na comparação anual, o maior aumento se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (7,2%)."
Fonte: Sala de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário