"Trabalhadores e trabalhadoras de Curitiba foram às ruas nesta terça-feira (6) para protestar contra o Projeto de Lei 4.330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que escancara as terceirizações no serviço público e privado. Eles reuniram-se na frente da Associação Comercial do Paraná, na Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba. O local foi escolhido por ser uma entidade patronal, a exemplo do que ocorreu em diversas outras capitais do Brasil. Este foi mais um dos episódios da longa batalha que as centrais sindicais travam pela retirada do projeto da pauta do legislativo federal.
“Este projeto vai precarizar as relações de trabalho, ele significa um retrocesso sem tamanho e quem vai pagar esse pato é a classe trabalhadora. A nossa luta faz a nossa mobilização e vamos parar o Brasil se o projeto não parar de tramitar”, avisou a presidenta da CUT-PR, Regina Cruz, durante o protesto.
Além das centrais e sindicatos, também estava presentes representantes da sociedade civil e organizada e até mesmo do poder público. A vice-prefeita, Mirian Gonçalves, participou da mobilização e deixou pública sua insatisfação com o projeto. “Nós temos que cobrar de cada um que está lá”, disse se referindo aos deputados federais.
A presidenta da APP Sindicato, Marlei Fernandes, enfatizou os resultados práticos que este projeto pode trazer para a vida dos trabalhadores. “Nós precisamos fazer com que o governo arquive este projeto que precariza e retira dos trabalhadores e trabalhadoras mais de 40% dos seus direitos. Já tem terceirização demais e não podemos deixar com que este projeto avance”, garantiu.
30 de agosto - Enquanto o projeto de lei tornou-se uma saia justa para o legislativo federal, que não avança e nem retira o projeto da pauta, as centrais garantem que a pressão continuará até que a situação tenha um fim positivo para a classe trabalhadora.
Uma nova grande mobilização, que ocorrerá em todo o Brasil com todas as centrais sindicais, está marcada para o dia 30 de agosto. “Vamos, novamente, com a unidade da classe trabalhadora colocar milhares de pessoas nas ruas. Não vamos descansar até que este projeto seja, definitivamente, retirado da pauta”, finalizou Regina."
Fonte: CUT
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