"Fracassou ontem em Genebra uma nova tentativa de restrição global ao comércio de amianto, produto do qual o Brasil é o segundo maior exportador mundial. Com participação de 160 países, o tema esteve no centro da agenda da primeira reunião conjunta das três grandes convenções internacionais sobre segurança química - de Basileia, de Roterdã e de Estocolmo -, que visa reforçar a coerência internacional na área e melhorar a implementação dos acordos em nível nacional.
Rússia, índia, Cazaquistão, Quirguistão, Ucrânia, Vietnã e Zimbábue bloquearam a proposta de incluir o amianto crisotila na lista de troca de informação no comércio desse produto, o chamado "consentimento prévio informado" (PIC, em inglês) da Convenção de Roterdã.
Por essa convenção, países exportadores de químicos ou pesticidas incluídas no "Anexo 3", que são banidos ou severamente restringidos nacionalmente, são obrigados a notificar ao país importador e receber a aprovação antes do embarque.
Maior produtor e exportador mundial, a Rússia insistiu que já havia informações suficientes sobre riscos para a saúde sobre essa fibra mineral usada na construção civil, no cimento, tubos, freios, embreagens, entre outros produtos, e que tem efeitos cancerígenos..."
Íntegra: Valor Econômico
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