"A melhora apresentada pela Oi em alguns de seus resultados financeiros no primeiro trimestre do ano não foi suficiente para interromper a trajetória de queda nos preços das ações da companhia. No acumulado do ano até o fechamento de quinta-feira na Bovespa, as ações preferenciais da Oi acumulavam queda de 40,5% e encerraram o pregão cotadas a R$ 4,52. Em 12 meses, a empresa perdeu 46% de seu valor de mercado, baseado no preço das ações, chegando a R$ 7,8 bilhões. Para analistas, a queda das ações deve-se a uma "crise de confiança" em relação aos sócios controladores da Oi e não reflete a sua performance no mercado de telefonia.
"A Oi apresentou crescimento de receita pequeno nos últimos quatro trimestres, mas consistente. Olhando os fundamentos, o resultado foi bom", afirmou um analista de banco que prefere manter seu nome em sigilo. Nos últimos quatro trimestres, a Oi registrou aumento na receita de 9,7%, 15%, 6,2% e 3,5%, respectivamente, chegando a R$ 7,04 bilhões de janeiro a março deste ano.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também obteve avanços. No primeiro trimestre, cresceu 6,6%, para R$ 2,15 bilhões (mais no gráfico). Esse resultado foi impulsionado por um ganho não recorrente de R$ 1 bilhão com a venda de torres de telefonia. A companhia informou que avalia a venda de outros ativos não essenciais ao seu negócio para ampliar o saldo de caixa, fazer frente à necessidade de investir R$ 6 bilhões no ano e manter a política de distribuição de dividendos de R$ 2 bilhões, sem elevar o nível do endividamento, que no primeiro trimestre já chegou a 3,05 vezes o Ebitda..."
Íntegra: Valor Ecnômico
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