"As ações das empresas que atuam no segmento de distribuição de energia deverão seguir pressionadas na BM&FBovespa, após o "apagão" desta quarta-feira (21/03), quando o mercado se deu conta dos números abaixo do esperado para a Base de Remuneração Líquida da Cemig, a ser considerada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no terceiro ciclo de revisão tarifária da empresa. As ações da Cemig derreteram quase 14% e essa queda contaminou os demais papéis do setor elétrico.
Por mais que a empresa tenha se esforçado para "apagar o incêndio" - tanto por carta de esclarecimento quanto por teleconferência com analistas e investidores -, os analistas de mercado acreditam que os efeitos dessa divergência de expectativas, que é de R$5,11 bilhões, cerca de R$1,6 bilhão a menos, continuará impactando os papéis da companhia, como também os das outras nove empresas que atuam no segmento de distribuição e compõem o Índice de Energia Elétrica (IEE), que mede o desempenho do setor na BM&FBovespa.
Desses papéis, apenas o da Equatorial (EQTL3; 1,27%, R$19,85) e os da própria Cemig (CMIG4; 1,08%, R$22,44) caminhavam para fechar desta quinta-feira (21/03) o pregão em alta, recuperando as perdas dos últimos pregões. No campo oposto, Light (LIGT3; -2,57%, R$18,56), subsidiária da Cemig, e Eletrobras (ELET3; -2,61%, R$6,35) apresentavam as maiores perdas..."
Íntegra: Jornal da Energia
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