"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mudou o processo de revisão tarifária da estatal mineira Cemig. Com a alteração, as ações da companhia caíram 13,8% e puxaram as das demais elétricas, que fecharam o dia em queda. O índice de Energia Elétrica (IEE) caiu 3,46%.
As mudanças feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no processo de revisão tarifária da estatal mineira Cemig azedaram o humor do setor elétrico - ressabiado desde a renovação das concessões no fim de 2012. As ações da companhia despencaram 13,8% e puxaram as das demais elétricas, que fecharam o dia em queda. O índice de Energia Elétrica (1EE) caiu 3,46%.
O movimento foi desencadeado pela notícia de que a agência reguladora havia reduzido em "24% a base de remuneração da Cemig usada no terceiro ciclo de revisão tarifária - um processo que ajusta as tarifas cobradas pela distribuidora de quatro em quatro anos. Imediatamente, os analistas fizeram as contas da redução no lucro da empresa.
"Ouvimos da companhia que a revisão deve provocar um impacto negativo de 5% no Ebitda (geração de caixa)", disseram os analistas do Bank of America/ Merrill Lynch. Nos cálculos dos especialistas do BTG Pactuai, o corte levaria a uma perda de R$ 2,4 bilhões no valor da empresa.
A Cemig tentou apaziguar a situação e afirmou que os números propostos originalmente pela Aneel não estavam ajustados. Mas reconheceu que a agência adotou procedimentos diferentes em relação ao segundo ciclo de revisão tarifária. De qualquer forma, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz F ernando Rolla, disse que vai apresentar uma argumentação com o objetivo de melhorar os valores finais..."
Íntegra: Correio Braziliense
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