"Edison Lobão: recomposição dos níveis adequados dos reservatórios deve ocorrer nos próximos meses.
O acionamento das usinas térmicas alimentadas a gás natural e a carvão deveria ser apenas uma medida emergencial, como acontece neste momento em todo país, em que a geração hidrelétrica do país mingua por conta da escassez de chuvas nas principais bacias hidrográficas. Os planos para as térmicas, no entanto, são outros.
Apesar de o governo ter sinalizado ontem que, assim que os reservatórios voltarem a níveis normais, vai desligar gradativamente as térmicas, o plano do Ministério de Minas e Energia (MME) é fazer com que, no médio prazo, essas usinas passem a fazer parte constante da geração do país. Isso significa que as térmicas entrarão para a base do sistema nacional e funcionarão durante todo o ano, 24 horas por dia, sendo paralisadas somente para manutenção.
Ao incluir as térmicas na base da geração, o governo quer garantir a segurança energética, embora isso signifique, no médio prazo, aumento no custo de energia e maior impacto ambiental. A decisão pode resultar em uma reviravolta entre os projetos de térmicas movidas a carvão mineral, um tipo de geração que desde 2009 não tem nenhum empreendimento incluído em leilões de energia, por causa de compromissos ambientais assumidos pelo Brasil.
No MME, a meta é diversificar a matriz de energia. Hoje, mais de 70% da geração nacional está baseada em aproveitamento hidrelétrico. No longo prazo, mesmo com os novos empreendimentos planejados ou em construção, essa participação cairá para cerca de 50%. Cerca de 30% ficará por conta de fontes renováveis como eólica e biomassa. Os demais 20% sairão das térmicas, principalmente aquelas movidas a gás e carvão, já que os novos projetos nucleares não têm data pra sair da gaveta..."
O acionamento das usinas térmicas alimentadas a gás natural e a carvão deveria ser apenas uma medida emergencial, como acontece neste momento em todo país, em que a geração hidrelétrica do país mingua por conta da escassez de chuvas nas principais bacias hidrográficas. Os planos para as térmicas, no entanto, são outros.
Apesar de o governo ter sinalizado ontem que, assim que os reservatórios voltarem a níveis normais, vai desligar gradativamente as térmicas, o plano do Ministério de Minas e Energia (MME) é fazer com que, no médio prazo, essas usinas passem a fazer parte constante da geração do país. Isso significa que as térmicas entrarão para a base do sistema nacional e funcionarão durante todo o ano, 24 horas por dia, sendo paralisadas somente para manutenção.
Ao incluir as térmicas na base da geração, o governo quer garantir a segurança energética, embora isso signifique, no médio prazo, aumento no custo de energia e maior impacto ambiental. A decisão pode resultar em uma reviravolta entre os projetos de térmicas movidas a carvão mineral, um tipo de geração que desde 2009 não tem nenhum empreendimento incluído em leilões de energia, por causa de compromissos ambientais assumidos pelo Brasil.
No MME, a meta é diversificar a matriz de energia. Hoje, mais de 70% da geração nacional está baseada em aproveitamento hidrelétrico. No longo prazo, mesmo com os novos empreendimentos planejados ou em construção, essa participação cairá para cerca de 50%. Cerca de 30% ficará por conta de fontes renováveis como eólica e biomassa. Os demais 20% sairão das térmicas, principalmente aquelas movidas a gás e carvão, já que os novos projetos nucleares não têm data pra sair da gaveta..."
Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/10/politica-muda-e-geracao-de-termicas-sera-permanente
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