quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Jornalista morto na Argentina indicou centro clandestino de tortura no Rio (Fonte: Jornal do Brasil)

"O jornalista Ottoni Guimarães Fernandes Júnior, morto no último dia 28 na Argentina, prestou um importante serviço à Comissão Nacional da Verdade e à luta pela busca da memória e justiça. Militante de oposição à ditadura de 64, Fernandes se ofereceu para prestar depoimento à CNV, em outubro passado, onde contou detalhes da sua prisão e tortura, em 1970, pela equipe do delegado Sergio Paranhos Fleury.
Fernandes foi preso por integrar a Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo de resistência armada à ditadura, e levado a um centro de tortura clandestino localizado em São Conrado, bairro da zona sul carioca, junto com outros cinco prisioneiros, todos encapuzados.
A casa de tortura indicada por Ottoni já havia sido mencionada em depoimentos de outros torturados, mas nunca com a precisão que possibilitasse o reconhecimento do local. Ali, esteve preso com Eduardo Leite, o Bacuri. Ele contou que encontrou Eduardo muito machucado, “mas ainda vivo”. Bacuri foi encontrado morto em São Paulo, após mais de 100 dias de prisão e tortura no Rio de janeiro..."



Íntegra disponível em: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/01/10/jornalista-morto-na-argentina-indicou-centro-clandestino-de-tortura-no-rio/

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