"O jornal Estadão, que nasceu no século retrasado publicando anúncios da venda de escravos, não nega o seu passado escravocrata. Na semana passada, no editorial intitulado “O preço do radicalismo”, o jornalão culpou os próprios operários pelas ameaças de demissões da montadora GM, em São José dos Campos (SP). Na ótica da falida e decadente famiglia Mesquita, a resistência dos trabalhadores à brutal exploração patronal emperrou a multinacional. O melhor, aconselha, teria sido eles aceitarem o retorno à escravidão!
Segundo o jornal, os operários foram “dominados pelo radicalismo, que os impede de entender as transformações pelas quais passa o mundo do trabalho”. A culpa, garante, é dos “dirigentes sindicais de São José dos Campos [que] inviabilizam investimentos na expansão do parque industrial da região, reduzem as oportunidades de emprego, prejudicam os trabalhadores que dizem defender... Agindo de modo insensato, afastam-se cada vez mais dos trabalhadores e se arriscam a perder o direito de se proclamarem seus representantes...”
Segundo o jornal, os operários foram “dominados pelo radicalismo, que os impede de entender as transformações pelas quais passa o mundo do trabalho”. A culpa, garante, é dos “dirigentes sindicais de São José dos Campos [que] inviabilizam investimentos na expansão do parque industrial da região, reduzem as oportunidades de emprego, prejudicam os trabalhadores que dizem defender... Agindo de modo insensato, afastam-se cada vez mais dos trabalhadores e se arriscam a perder o direito de se proclamarem seus representantes...”
Íntegra disponível em: http://altamiroborges.blogspot.ca/2013/01/estadao-culpa-operarios-por-demissoes.html?spref=tw&m=1
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